sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ana de Souza Nogueira

Ana de Souza Nogueira era bisneta do Alferes Manoel Nogueira de Lucena e de sua esposa Firmiana Rosa dos Prazeres. Casou-se com Pedro José Pinto, de quem descendem : Francisca das Chagas de Souza Pinto,bacharel em Direito, formado pela Faculdade do Recife,nascido em Mossoró a 7 de março de 1848, falecido a 6 de janeiro de 1895. Integrou a turma de que faziam parte, dentre outros, Borges de Medeiros,Clodoaldo Lopes,Cesar Vilaboim, batalhou ao lado de Clovis Bevilaqua e Álvaro de Alencar pela libertação dos escravos. Jornalista e escritor,publicou vários livros,dentre estes um estudo biográfico de Padre Miguelinho, que teve cinco edições,a última das quais no Rio de Janeiro, custeada pelo seu filho Pedro E. de Souza Pinto. Francisco das Chagas de Souza Pinto,casou-se em Fortaleza com uma filha do Dr. Adolfo Herbster. Foi deputado pelo Estado do Amazonas no triênio 1892/94. Um de seus irmãos, Astério de Souza Pinto, político militante no Rio Grande do Norte, tendo exercido a deputação estadual, além de ter sido eleito vereador à Câmara Municipal de Mossoró.Matrimoniou-se com sua prima Maria de Assunção,de quem nasceram vários filhos ,dentre eles: Astério de Souza Pinto ,nascido a 22/07/1899, e José de Souza Pinto,nascido a 15/06/1897, ambos falecidos por afogamento no rio Mossoró na manhã de 9 de maio de 1909, com os registros de óbito de número 14 e 15,às fls. 40 v, 41 e 42 do livro competente do cartório privativo,sepultado no cemitério de Mossoró , cuja lápide está esculpido o verso:
"Dormem aqui nas solidões brumosas
Pelo tufão da morte arrebatados,
Duas pobres crianças desditosa
Duas rosas apenas desabrochadas".

Fonte de pesquisa: livro "As Dez Gerações da Família Camboa".

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Como surgiu a família Escóssia de Mossoró.

Floriano da rocha Nogueira,N4 do Alferes Manuel Nogueira de Lucena,nasceu e sempre viveu em Mossoró,onde faleceu,depois de constituir família numerosa. Matrimoniou-se duas vezes. Era proprietário e criador. De poucas letras, possuia o dom de versejador.Ao tempo das lutas do Padre Francisco Longino com os Butragos,Floriano da Rocha escreveu parte dessa história que regou de sangue o solo mossoroense, em forma de ABC, em versos,que veio aos nossos dias. Tão admirados eram os mesmos a ponto de muitas pessoas saberem decoradas todas as estrofes.Foi sua primeira mulher Joana de Melo e por morte desta casou-se Floriano da Rocha Nogueira com Antônia Rodrigues Braga,figura histórica de Mossoró,conhecida por Ana Floriano que em 30 de agosto de 1875 dirigiu o Motim das Mulheres,destruindo os livros do recrutamento militar . O primeiro filho de Floriano da Rocha com Antônia Rodrigues Braga foi Jeremias da Rocha Nogueira. Casado com Izabel Benigna da Cunha Viana. Tendo nascido deste casal João da Escóssia Nogueira. Prestou João da Escóssia assinalada colaboração à arte dramática em Mossoró,sendo de sua autoria os vistosos cenários apresentados.Com o seu nome se originou a Família Escóssia de Mossoró. Dias após seu nascimento,foi levado à igreja matriz de Santa Luzia a fim de receber as àguas lustrais do batismo. Seria batisado como de João Batista da Rocha Nogueira. Na época dessa cerimonia estava em evidencia a luta entre a Igreja Católica e a Maçonaria,em nossa cidade seriamente fomentada através do jornal que tinha o pai do neofito como diretor,pois era Jeremias da Rocha "homem de bons costumes". O padrinho seria Targino Nogueira de Lucena,outro maçon, pelo que os dirigentes católicos rejeitavam batisar o inocente rebento de Jeremias. A providência não se fez esperar.Jeremias conduziu a criança à Loja Maçonica "24 de junho",sendo ali batisado com o nome do patrono da Ordem Escosseza Antiga e Aceita - São João da Escóssia. Esta foi a solução lógica que deu origem à família Escóssia, hoje com centenas de descendentes radicados em vários Estados do país . Fonte de pesquisa: Livro As Dez Gerações Da Família Cambôa

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Lauro Reginaldo da Rocha o herói

De João da Rocha Nogueira (João Bangú), e de sua mulher Januária Maria Nogueira surgiu a familia Reginaldo Rocha de Mossoró dentre os quais:
Bangu – Lauro Reginaldo da Rocha
Geraldo Maia
Era o nome de guerra do mossoroense Lauro Reginaldo da Rocha na história do
Partido Comunista Brasileiro. Foi operário, sindicalista, militante político,
secretário geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB) aos 24 anos de idade e
hóspede involuntário de várias prisões, onde viveu a experiência da violência até
o limite da tortura, tudo em nome de uma causa: a causa do proletariado
brasileiro. Há uma frase do grande líder Martin Luther King que diz: "O homem
que não descobriu uma causa pela qual possa morrer, não merece viver!" Lauro
Reginaldo da Roca (Bangu) viveu plenamente a sua causa.
Nasceu em Mossoró no dia 17 de agosto de 1908, sendo o último dos filhos de
uma família numerosa e pobre. Com menos de um ano de idade, perdeu o pai
vítima de uma infecção pulmonar. Estudou no Grupo Escolar 30 de Setembro,
tendo como professora D. Celina Guimarães, que vendo a dedicação do aluno,
passou a utilizá-lo como auxiliar no "desarmamento" dos mais atrasados.
Em fins da Primeira Guerra Mundial, deixou o Colégio 30 de Setembro e passou
a freqüentar a Escola Paulo de Albuquerque, da qual era professor seu irmão
mais velho, Raimundo Reginaldo da Rocha. Essa mudança gerou no menino
Lauro uma reviravolta completa, que influenciaria sua vida futura. O seu irmão e
professor, Raimundo, era filósofo e as suas aulas e palestras fascinavam o
irmão mais novo. "Nas suas aulas de educação, moral e cívica aprendi que o
benefício que se presta ao próximo só tem valor quando desprovido de
interesses ou segundas intenções." O professor Raimundo Reginaldo foi o
primeiro a lançar idéias marxistas-leninistas em Mossoró e incentivar os seus
irmãos a organizarem os primeiros núcleos do "partido da classe operária" em
terras nordestinas. Na revolução de 1935, ele lutou de arma na mão nas ruas de
Natal, ao lado de sua filha Amélia, de 16 anos de idade. Libertou todos os presos
da cadeia pública. E após a tomada do poder, distribuiu fartamente gêneros
alimentícios à população necessitada, em nome do Governo Revolucionário.
Lauro ingressou na Escola Normal de Mossoró de onde saiu professor em 1925,
com apenas 17 anos de idade. Mas não foi fácil freqüentar o curso. Para se
manter, teve que trabalhar muito. Pela manhã trabalhava na fábrica de cigarros
de Humberto Jovino ou na Hemetério Leite, o que lhe rendia alguns trocados
para as pequenas despesas. À tarde ia à escola. Como não podia comprar
livros, estudava com os colegas Raimundo Nonato, Mário Cavalcanti e Lauro da
Escóssia.
Se as dificuldades da vida não influenciaram no seu desenvolvimento intelectual,
o mesmo não se pode dizer do desenvolvimento físico. Tornou-se uma figura
pequena, de uma fragilidade física marcante, tímida e extremamente modesta.
Mesmo assim desempenhou formas diversas da luta pela sobrevivência: foi
pintor de parede, agricultor, professor e tipógrafo.
Com apenas 15 anos, juntamente com seu irmão Raimundo Reginaldo, criou a
primeira célula da Juventude Comunista em Mossoró, no ano de 1925. Entre os
anos de 1929 e 1931, estava em Fortaleza/CE reorganizando o Partido
Comunista local. Com 24 anos foi eleito secretário geral do Partido Comunista
do Brasil, e como tal integrou uma comitiva que participou de um congresso em Moscou.
Pagou um preço muito alto por sua luta em prol do proletariado: prisões, torturas,
a Ilha Grande, que era considerada o pior dos presídios, fome, sede, etc. Mas
nada o fez mudar de idéia. Continuou lutando, enquanto dele o partido precisou.
Como dizia Machado de Assis: "A vida sem luta é um mar morto no centro do
organismo universal!"
Lauro Reginaldo da Rocha morreu no dia 4 de abril de 1991, aos 83 anos de
idade, consciente de ter dedicado a vida a uma causa justa. Viveu e lutou por um
ideal, e sua luta não foi em vão. Lauro "transcendeu sua condição individual,
para, generosamente, empenhar sua vida na realização da utopia de uma
sociedade justa".
www.dhnet.org.br

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Família Camboa

Antonio Secundes Filgueira (Totô Filgueira),nascido em Mossoró,falecido em Natal a 16 de abril de 1952 . Intendente em 1899/1901,ex-chefe do Executivo mossoroense nos triêncios 1902/1904 e 1905/1907,cargo que exercia cumulativamente com o de Presidente da Intendência , tendi sido fatos importantes e principais de sua administração,a reforma do mercado público da cidade que custou aos cofres municipais em 1907 a importância de Cr$ 37.517,00, a restauração do serviço de iluminação com aquisição de 60 lampeões pela importância de Cr$ 2.350,00 e a inauguração da estátua comemorativa da Abolição,na praça da Redenção,a30 de Setembro de 1904. Durante seus períodos administrativos verificou-se o fato do rio Mossoró ter passado trinta meses sem que a água corresse em todo o seu leito de 60 léguas,fato este aliás,considerado assombroso para a época e para a região assolada que esteve por uma grande seca.
Antônio Secundes Filgueira,integrava a Guarda Nacional no posto de Tenente Coronel , sendo seu comandante nesta cidade. Exerceu atividades comerciais em Mossoró e em Natal,para onde se transferiu em 1913. Era casado com Ismênia Galvão Filgueira( Vidinha), de quem descendem vários filhos.

Família Camboa

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Na história de Mossoró

A 17 de janeiro de 1833 o fazendeiro Jorônimo de Souza Rocha, neto 19 do Alferes Manuel Nogueira de Lucena,casou sua filha Joaquina Carlota de Souza com Manuel Machado de Menezes Gloria, sendo celebrante o Padre Francisco Longino. Depois da cerimônia que teve lugar na residência do pai da nubente,na Ilha de Dentro,houve um jantar no qual tomaram parte todos os
convidados presentes ao enlace. Todos palestravam na maior harmonia,momento em que Pedro Alves Ferreira dera umas moedas de ouro e prata para João Ferreira Butrago guardar. O Padre Longino pede a Pedro Alves para ver as moedas, tendo este se negado a atender,pelo que se origina uma discussão entre os dois,intervindo em favor de Pedro Alves um seu amigo e parente,de nome Antônio Basílio. A discussão mais se agravou quando Antônio Basílio ameaçou a Longino de faca em punho, intervindo na ocasião outras pessoas.Longino , todavia, não se deu por satisfeito e entrando no quarto em que tinha uma batina, tira da mesma uma faca que conduzia e voltando com mais ferocidade, da seis facadas em Antônio Basílio. Surgiu então o pomo da discórdia entre duas famílias de Mossoró, originando-se uma luta armada que durou anos, resultando várias mortes. Houve inquérito,mesmo assim a cidade foi teatro de várias cenas de selvageria, predominando na peça a força bacamarte. Os dois grupos aliciaram cangaceiros no sertão deste e de Estados visinhos, constituindo uma luta que durou até 1840,aproximadamente.

Fonte de Pesquisa : livro Dez Gerações da Família Cambôa pag. 100.

Na história de Mossoró

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sargento-Mor

Doze filhos de Matilde Justina de Souza, tetraneta de Manuel Nogueira de Lucena, trouxeram para a família Cambôa o sangue do Sargento-Mor Antônio de Souza Machado, pela união matrimonial daquela com um descendente em segunda linhagem do fundador de santa Luzia de Mossoró. Não há informações em contrário se bem não existam outras além de argumentos fortalecendo a possibilidade de ter sido Raimundo de Souza Machado, intendente de 1861 a 1868 ( dois períodos ), marido de Matilde Justina de Souza, pais de Alexandre, Manuel, Antônio, Raimundo, Hipólito, Augusto, Zacarias, João e as mulheres, Ana, Matilde, Bonifácia e Izabel, todas com sobrenome Souza machado, neto do português fundador da cidade.
O Sargento-mor veio cedo para o nordeste, situando-se no jaguaribe, onde se matrimoniou com Rosa Fernandes, ornamento da sociedade de São Bernardo das Russas. Isto, possivelmente em 1730, teria vindo para a ribeira do Mossoró, no Rio Grande do Norte pelos idos de 1702. Trouxe mulher e filhos com os quais situou fazendas em Santa Luzia, Grossos, Panela do Amaro e outras localidades.
Outras referências sobre a família, sempre com a dúvida da descendência são feitas pelo historiador Luiz da Câmara Cascudo em Notas e Documentos para a historia de Mossoró, onde, além de Raimundo de Souza machado, as alusões a outros: Alexandre de Souza Machado, Cosme de Souza Machado, criadores na povoação de Mossoró e João Romualdo de Souza Machado, nas fazendas de Mossoró e do Assú.

Mossoró,liberdade.Ver blog gemaia.

O Auto da Liberdade - Parte II - 20 de Setembro de 2010 às 21:23

O espetáculo “Auto da Liberdade”, que é encenado anualmente em Mossoró nos dias que precedem o trinta de setembro, é composto de quatro atos: a Libertação dos Escravos, a Revolta das Mulheres, a Defesa de Mossoró contra o bando de Lampião e o Primeiro Voto Feminino. O texto é de autoria do poeta Joaquim Crispiniano Neto.
Na primeira parte desta matéria tratamos de explicar como se deu a Libertação dos Escravos em Mossoró. Trataremos agora do episódio que ficou conhecido como a Revolta das Mulheres ou Motim das Mulheres de Mossoró.
O Motim das Mulheres de Mossoró foi um movimento de protesto ocorrido em 30 de agosto de 1875, contra a obrigatoriedade do alistamento militar para os jovens.
Corria o ano de 1875 e o país vivia uma fase de intensa vibração partidária. Vários movimentos populares estouravam no Brasil e o clima se agravou mais com a queda do Gabinete de 7 de março de 1871, presidido pelo Visconde do Rio Branco. Para substituir o Visconde, o Imperador convidou o Duque de Caxias para organizar o Ministério de 25 de junho. Ao assumir o Ministério, no entanto, Caxias deparou-se com uma medida extremamente impopular: o Decreto nº. 5.881 de 27 de janeiro de 1875, que aprovava o regulamento do recrutamento para o Exército e Armada. O objetivo do recrutamento obrigatório era de dotar o país de uma tropa de reserva treinada e não, como é anunciado por alguns órgãos da mídia, recrutar soldados para a Guerra do Paraguai, visto que a Guerra havia terminado desde 1870. Mas o recrutamento, que no momento era indispensável e lógico, exasperou o povo e constituiu elemento poderoso de irritação coletiva. E em quase todo o país estalaram tumultos provocados pela aplicação da lei do recrutamento.
No Rio Grande do Norte vários protestos populares surgiram contra a aplicação da tal lei. Em Arês, a 1º de agosto, homens e mulheres seguidos por um grupo de indígenas armados de faca e cacetes invadiram a Igreja Matriz e destruíram tudo que dizia respeito ao recrutamento como livros, papéis e editais. No mesmo dia, no município de Canguaretama, um grupo de homens e mulheres invadiram a Igreja onde estava sendo feito o alistamento, rasgando e queimando toda a documentação. Nessa luta, o capitão João Paulo Martins Nanninguer mandou dispersar o movimento à baioneta e ficaram feridas dezesseis pessoas. No município de Goianinha ocorreu movimento idêntico.
Em Mossoró, o movimento não passou em branco. Mais uma vez a fibra do povo mossoroense foi mostrada. Ninguém desejava que seus filhos fossem apanhados para o serviço militar, notadamente quando era sabido das intenções dos chefes políticos dominantes em darem preferência a filhos de adversários. Foi aí que um grupo de mulheres, inspiradas nos movimentos que estavam acontecendo no restante da Província, promoveram uma manifestação e conseqüente passeata pelas ruas da cidade, rasgando os editais afixados na Igreja de Santa Luzia como também livros e papeis relativos ao alistamento, encaminhado-se depois a redação do jornal O Mossoroense, onde destruíram cópias dos editais que ali estavam para serem publicados. Saindo dali, foram para a Praça da Liberdade, onde entraram em luta corporal com os soldados que haviam sido enviados para dominar a rebelião, tendo como resultado algumas mulheres feridas, só não assumindo conseqüências mais graves graças a interferência de outras pessoas que se encontravam no local.
O movimento contou com a presença de mais de 300 mulheres, que eram chefiadas por Ana Floriano, uma mulher alta, forte, de olhos azuis e cabelos louros, que vinha a ser a mãe do jornalista Jeremias da Rocha Nogueira, fundador do jornal O Mossoroense. Outras mulheres que se destacaram no movimento foram Maria Filgueira, esposa do Capitão Antônio Secundes Filgueira e Joaquina Maria de Góis, mãe do historiador Francisco Fausto de Souza.
A 31 de agosto a Câmara Municipal comunica ao Presidente da Província o fato ocorrido. Este, por sua vez, exigiu que fosse feito um inquérito para levantar a responsabilidade pelo movimento, pedindo urgência nas providências e oferecendo, inclusive, reforço policial se necessário fosse. A peça processual, no entanto, desapareceu do arquivo do Departamento da Segurança Pública, não sendo tomadas outras providências.
Em ofício de 4 de setembro do mesmo ano, o Juiz de Direito de Mossoró, Dr. José Antônio Rodrigues, narra sua versão dos fatos ao Presidente da Província, Dr. João Bernardo Galvão Alcoforado Júnior. Na versão do Juiz, o movimento contava com um grupo de 50 a 100 mulheres, capitaneadas por D. Maria Filgueira, mulher do Capitão Antônio Filgueira Secundes, 3º Suplente de Juiz Municipal e D. Maria de Tal, mãe do jornalista Jeremias da Rocha Nogueira, pretenso chefe liberal.
O que diferenciou o movimento de Mossoró com os dos demais municípios, foi o fato de aqui ter surgido entre as mulheres, não tendo sido registrado a presença de nenhum homem. Eram mães, mulheres, irmãs e noivas defendendo os seus filhos, maridos, irmãos e noivos. Foi mais um capítulo da luta do povo mossoroense na defesa dos seus direitos e da sua liberdade.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Capitão Filgueira

Antônio Secundes Filgueira, capitão Filgueira era membro da familia Camboa de Mossoró.Vulto proeminente na comunidade mossoroense, proprietário, intendente municipal nas legislaturas de 1857/60 e 1869/73, elemento dos mais atuantes no movimento abolicionista de 1883, de assinalado destaque pelo seu alto espírito filantrópico, quando saída pelo comércio angariando fundos para a alforria de escravos, senhor de inúmeros cativos, todos libertos de livre vontade, dias antes do histórico 30 de setembro de 1883. De seu enlace com Maria Emília de Souza nasceram filhos, dentre eles, Francisco Romão Filgueira, o conhecido Major Romão Filgueira, antigo funcionário aposentado da Prefeitura de Mossoró, ex-Venerável da Loja Maçônica "24 de junho", homem cuja memória se capacitava à reconstituir as mais brilhantes páginas da história de Mossoró, participante abnegado e influente da campanha abolicionista de 1833. Era casado com sua prima Benedita Benigna Filgueira .

Obs.: Ver livro " genealogia da Familia Camboa"

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O Poeta do Porto

Manuel Camilo era o conhecido Poeta que sendo analfabeto tinha o dom de versejar de improviso. Qualquer acontecimento verificado no setor em que residia, Manuel Camilo sabia revelar em versos, como aconteceu nos preparativos de uma briga iminente entre os habitantes dos dois vizinhos - Canhão Forte e Muçambê. E pelo fato do pessoal do primeiro núcleo haver pegado em armas para atacar seus desafetos de Muçambê, o poeta Manuel Camilo fez estes versos: "O povo de Canhão Forte/Não teve o atrevimento/De pegar em armamento/Com risco de haver morto/O braço de Deus é forte/Com seu divino poder...
E depois dele querer/Mete o braço e acaba tudo./Já vi povo carrancudo/O povo de Muçambê/. Vitor Camilo, seu irmão, era conhecido por Pitulino. Um homem afeito a aventuras, corajoso, empreendedor. Uma das Camboas do rio Mossoró, no local em que hoje está situada asalina com este nome, somente era fechada para o represamento da água, quando as marés eram altas, por Vitor Camilo, que a tanto se aventura com riscos de vida. Vem daí, por certo, o nome da Salina e o apelido de Vitor - Pitulino.
participação na postagem : Eliane Cabral Nogueira

domingo, 8 de maio de 2011

Primeiro médico mossoroense.

Francisco de Souza Nogueira um camboa primeiro médico mossoroense

FRANCISCO de Souza Nogueira,formado em direito,jornalista e intelectual nascido em Mossoró a 9 de Março de 1874 e falecido no Recife a 6 de Março de 1902 . Diplomado pela faculdeda de direito do Recife, dedicou-se á advocacia e ao jornalismo , tendo adquirido por compra o jornal ''Comercio de Pernambuco'' , do gual foi redator-chefe .cosou-se com Maria Eponina de Albuquerque ,filha desembargador Alcebíades Dracon de Albuquerque Lima que na década de 1880 foi juiz de direito de Mossoró,figurando deu nome como um dos mais fervorosos adeptos da causa abolicionista em nosso municipio.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Francisco de Souza Nogueira um camboa primeiro medico mosoroence

FRANCISCO de Souza Nogueira,formado em direito,jornalista e intelectual nascido em Mossoró a 9 de Março de 1874 e falecido no Recife a 6 de Março de 1902 . Diplomado pela faculdeda de direito do Recife, dedicou-se á advocacia e ao jornalismo , tendo adquirido por compra o jornal ''Comercio de Pernambuco'' , do gual foi redator-chefe .cosou-se com Maria Eponina de Albuquerque ,filha desembargador Alcebíades Dracon de Albuquerque Lima que na década de 1880 foi juiz de direito de Mossoró,figurando deu nome como um dos mais fervorosos adeptos da causa abolicionista em nosso municipio.




familia camboa de Mossoró

Era filho de LEORNADA Maria Nogueira casada com Manuel Freire da Rocha: Silvério Freire da Rocha,casado,pai de numerosa familia, falecido em idade provecta . Era um cidadão aos misteres agricolas, propietário abastado ,benquisto em meio de um grande circulo de amizade que desfrutava. Há versão de que na localidade de santo Antonio,bem poucos assuntos eram resolvidos sem contar com a anuência do velho Silverio do Porto ,como era conhecido. Um outro seu irmão: FRANCISCO Freire da Rocha foi intendente municipal nos periodos 1868/82. Foi proprietário no sitio Trapiá ,onde faleceu em 1875.

familia camboa de Mossoró

Todas as postagens neste blog são verdadeiras basiados em pesquisas feitas por mim no livro: Dez gerações da familia Camboa escrito pelo ex-professor e jornalista, Lauro da Escossia a quem rendemos nossas conssiderações pela sua atuação em vida.
Dentre os sete filhos de MANUEL Noqueira de Lucena (bn1) com as duas esposas Ana Saraiva de Moura e Ana Francisca,teve destaque na comunidade Mossoroense: O capitão TARGINO NOGUEIRA DE LUCENA foi o mesmo suplente de vereador no triênio 1877/880, posteriormente eleito para o legislativo ,em 1881/83,1884/86.
O capitão TARGINO NOGUEIRA DE LUCENA além de ter exercido cargos eletivos ocupou alguns de nomeação do governo da provincia.



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

domingo, 23 de janeiro de 2011

Lauro da escossia um descandente da eamilia camboa,Homem de letras refinadas.

REDAÇÃO CLASSIFICADA EM 3º LUGAR NO CONCURSO LITERÁRIO DE REDAÇÃO "JORNALISTA LAURO DA ESCÓCIA(23/05/2006)

Notícia Seção: Ensino Médio
Fonte: Maykon Cleyton Fernandes Montenegro*



Um nome que nunca sairá da história

Era mais um dia ensolarado na cidade potiguar de Mossoró. Em toda as partes da sossegada cidade, o céu se mostrava límpido e radiante, anunciando o começo de mais um dia de tranqüilidade e sol forte para aquecer e animar toda a população local.
Porém, enquanto todos os cidadãos seguiam suas vidas, na região central da cidade aconteceria um fato que mudaria sua concepção...


* * *


No centro da cidade, a fleuma imensa levou o museu Lauro da Escóssia a entrar em um sereno cochilo. Ele sonhou com a época em que ainda era uma simples cadeia, porém foi acordado com uma voz o chamando...
Despertado do seu sono, o museu Lauro da Escóssia, percebeu que a voz que o chamava era na verdade a sua velha companheira Rosa dos Ventos:
- Museu, museu...
- Sim, Rosa, estou acordado, pode falar.
- Ontem estava aqui com meus pensamentos, quando um grupo de garotos chegou e iniciou-se uma conversa. A princípio, achei que eram mais um grupo de jovens conversando, porém depois de observá-los, percebi que não eram apenas jovens. O nível do diálogo era altíssimo e, por isso, passei a acompanhá-los. Até que eles começaram a falar sobre um “Senhor Lauro da Escóssia”. Atribuíram-lhe várias qualidades e devido a tantos elogios fiquei curiosa em saber quem seria esse nobre homem. Então, hoje pela manhã quando os primeiros raios do sol me despertaram, lembrei-me que tu também tens este nome: Lauro da Escóssia!
- Sim, meu nome completo é Museu Municipal Lauro da Escóssia.
- Porque você recebeu o nome dele?
- Lauro da Escóssia dedicou os últimos anos de sua vida a mim. Mas seu nome, ou melhor, meu nome, não parou por aqui, também foi dado a uma das ruas do Abolição IV na década de 80 através de um decreto do então prefeito Dix-huit Rosado em reconhecimento a sua contribuição sociocultural dada a cidade.
- Que bom! Então me diga quem foi esse fantástico homem do qual você recebeu o nome.
- Lauro da Escóssia era filho de João da Escóssia e Noemi Escóssia. Se não me falha a memória ele nasceu em 14 de março de 1905. Tinha um temperamento forte, homem sério, em certos momentos estourava com todos, porem alguns minutos depois já estava sorrindo.
- O que ele fez? Como ficou famoso a ponto dos jovens debaterem sobre sua vida?
- Lauro foi de tudo um pouco. Foi desportista, sendo diretor do Clube Atlético de Mossoró, Humaitá Futebol Clube, e da Associação Mossoroense de Desportos Atléticos. Ele também foi professor primário da rede publica, formado pela Escola Normal e trabalhou 33 anos na área. Fundou a loja Maçônica João da Escóssia, se tornando o primeiro a ocupar o cargo de venerável e também dirigiu a Liga Operaria de Mossoró.
- Nossa, não é a toa que ele é tão popular...
- Ainda tem mais... Foi presidente do Tiro de Guerra e do Centro Regional dos Escoteiros de Mossoró. Integrou o Partido Popular e o Partido Republicano. Também foi secretário das administrações municipais de Padre Mota, Dix-sept Rosado e Jorge Pinto.
- E ele ainda teve tempo pra ser político?!
- Não diretamente. Ele chegou a ser convidado duas vezes para ser candidato a deputado estadual, mas recusou e ficou exercendo indiretamente o cargo de político através do seu jornal.
- E ele tinha até um jornal?
- Sim! Desde os 17 anos ele já escrevia crônicas para jornais como “O Humaitá” e “O esportivo”. Quando chegou a se tornar o diretor de “O mossoroense” em 1946, dedicou toda sua vida ao jornalismo. Chegou a ser correspondente de vários jornais e colaborou com vários outros. Era tão trabalhador que muitas vezes dormia na sede do jornal e ao acordar no dia seguinte ia direto ao mercado para acompanhar as noticias e fazer compras para a sua família.
- Isso sim é que é dedicação ao seu emprego... Ah! Lembrei-me de algo que os jovens comentaram que me deixou intrigada
- O que Rosinha?
- Os jovens falaram que Lauro da Escóssia foi responsável por um do maior furo de reportagem da história do Rio Grande do Norte. Que furo foi esse?
- Ah! O furo! Foi um fato importantíssimo para a historia do jornal “O mossoroense”.
- Ai, diga logo museu! Não me deixe ansiosa!
- Lauro da Escóssia entrevistou aqui mesmo, dentro de mim, o cangaceiro Jararaca que tinha sido gravemente ferido e capturado quando invadiu Mossoró, juntamente com o resto do bando de Lampião.
- Me lembro que os jovens disseram que foi a reportagem de repercussão nacional e que o cangaceiro cedeu a reportagem a Lauro da Escóssia antes mesmo de depor em inquérito policial.
- Sim, isso foi verdade. Jararaca contou muito sobre sua vida de cangaceiro e sobre sua vida pessoal. Se não estou enganado, a manchete da reportagem era a seguinte: “Hunos da nova espécie”.
- O jornal “O Mossoroense” deve ter tido muita prosperidade.
- Com certeza. Porém, nem sempre as coisas se encontravam muito boas.
- Como assim?
- Em 1963, o jornal teve que fechar as portas, pois a situação econômica não permitia “O Mossoroense” de continuar funcionando. Apenas uma pequena gráfica ficou funcionando, e esta era sustentada basicamente por um de seus filhos.
- Que pena. Mas ele nunca mais foi reaberto?
- Claro que foi. Em 1970, suas portas estavam abertas novamente para transmitir as informações e noticias para todos os cidadãos. Entretanto em 1975, o jornal foi vendido à família Rosado. Porem Lauro continuou sendo um colunista de grande repercussão.Ele nunca deixou de ser fiel a suas idéias durante os 30 anos que ficou a frente do seu querido jornal.
- Provavelmente Lauro deve ter sido um grande escritor. Ele chegou a escrever algum livro?
- Sim, vários livros. Em 1978 publicou o livro “As dez Gerações da Família Gamboa”. Nesse livro ele relatou as origens da família Gamboa baseada na historia dos descendestes do patriarca da família Alferes Manuel Nogueira de Lucena. O seu segundo livro “Memórias de um jornalista de província”, publicado no ano de 1981 fala sobre sua vida como fundador de varias entidades esportiva e narra fatos como a chegada do primeiro carro e avião na nossa cidade, alem de relatar o ataque do bando de Lampião. Em 1982 foi lançado “Futebol da gente” comentando os fatos históricos do esporte em Mossoró. No ano de 1983, dois livros foram lançados por ele: “Cronologias Mossoroenses”, onde foi feita uma síntese sobre a historia de Mossoró e “Desfolhando a Saúde” onde Lauro da Escóssia reuniu textos de sua irmã Maria Escossilda.
- Ele era um homem bem atarefado. Também muito determinado. Realmente Lauro da Escóssia merece a fama que o procede. Ele chegou a lançar outros livros?
- Chegou. Em 1986 Lauro lançou a sua penúltima obra literária, “Anedotas do Padre Mota - Vultos Populares e Outras Coisas de Mossoró...”. Esse livro foi dividido em três partes: a primeira reúne contos e piadas produzidas pelo ex-prefeito e vigário da Diocese de Mossoró, Padre Mota. Na segunda parte ele faz relatou às histórias populares com que conviveu e na terceira parte do livro encontram-se crônicas sobre a cidade de Mossoró. Finalmente em 1988 lançou seu ultimo livro, “A Maçonaria em Mossoró”, que fala da historia da instituição desde os tempos primórdios na cidade.
- Lauro tinha uma vida social muito corrida. Coitada da família dele!
- Por que “coitada da família dele”?
- Ora, com tudo isso, ele não tinha tempo pra eles...
- Claro que tinha! O relacionamento com seus filhos era maravilhoso, e este se repetiu com os netos. Lauro era tão querido pelos netos, que estes o chamava de “vôzinho”.
- Sua família era grande?
- Era muito grande. Lauro foi casado duas vezes. Seu primeiro casamento foi com Dolora Azevedo de Couto Escóssia e teve oito filhos com ela.
- Já sei que eles se separaram porque ele não tinha tempo pra ela. Bem que eu já sabia!
- Nada disso!Depois de certo tempo casados, Dolora faleceu.
- Ah! Que pena... Mas e seu segundo casamento? Com quem foi?
- Lourdes Alves da Escóssia. Esse segundo casamento não resultou em filhos, apesar de Lauro ter adotado os filhos de Lourdes. Se manteve até uns 18 anos atrás quando a morte o levou.
- E como é que você sabe tudo isso sobre ele?
- Algum tempo antes de Lauro falecer ele disse aqui mesmo: “Sei que vocês vão me enterrar, mas a minha alma vai ficar aqui dentro”.
- Ahhhhhhhh! Quer dizer que você é Lauro da Escóssia?!
- Não personificado, mas sei que sua alma está em mim!

Dito isto, o repórter de um jornal conceituado da cidade que estava ao lado registrando tudo, correu para a sede de seu jornal e publicou o diálogo, e o enviou para todos os jornais do país, achando ele que todos deveriam saber do nome que fez uma história tão fascinante. E a exemplo para os jovens do país, foi-se criado o Prêmio Cultural Lauro Da Escóssia, que seria entregue uma vez ao ano a alguém que como nosso belo escritor, poeta, político, jornalista, contribuiu de alguma forma para a cultura de uma cidade. (sic)



Maykon Cleyton Fernandes Montenegro - Aluno da 1ª série III do CDSL.

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Francisco Fauto de Sousa

Francisco Fauto de Sousa um dos mais prestimoso chefe político mossoróens, prefeito de Areia Branca, Historiador mossoróens. Autor do livro (Quinta geraçãoes da família camboa).


Augusto da Escossia Nogueira

Augusto da Escossia Nogueira, nascido em 1900 - 1950. jornalista, prefeito de mossóro.


Jôão da escossia

passo hoje no blog para deixar esta imagem como recordação:


Jôão da escossia, descendente da família camboa....