terça-feira, 23 de julho de 2013

O VELHO POETA AMANTE D´ AURORA......LUIZ QUEZADO

domingo, 21 de julho de 2013

O velho poeta amante d'Aurora... Luis Dantas Quezado: Poeta ilustre


Em 1923, quando se preparava para lançar o seu Cantadores, Leonardo Mota recebeu em sua casa a visita do poeta Luiz Dantas Quezado (nascido em 1850  em São João do Rio do Peixe-PB - hoje Antenor Navarro), que vivia no Cariri cearense desde a juventude. O velho poeta encontrava-se em Fortaleza acompanhando a publicação do seu opúsculoGlosas Sertanejas, do qual obtivemos uma cópia fac-similar da 4ª edição "correcta e muito augmentada pelo auctor", impressa na Tipografia Commercial  em 1925. Na oportunidade, Luiz Dantas  apresentou à Leota o poema A bicharia, que figura na primeira edição de Cantadores, publicado pela Livraria Castilho, do Rio de Janeiro, em 1921. A poesia de Luiz Dantas Quezado inspirou o compositor Zé Dantas (Siri jogando bola, música gravada por Luiz Gonzaga) e, mais recentemente, o cantor e multi-instrumentista pernambucano Antônio Nóbrega (Coco da Bicharada, incluído no CD O marco do meio-dia). Excelente para ser lido e trabalhado nas escolas. Segue um trecho abaixo:

(Trecho da poesia) - Poesia completa em
http://acordacordel.blogspot.com/2011/05/caranguejo-de-gravata.html


A BICHARIA 

Autor: Luiz Dantas Quezado

Vi um Tií escrevendo,
UmCamaleão cantando,
Uma Raposa bordando,
Um Ticaca tecendo,
Um Macaco velho lendo,
Cururu batendo telhas,
Um bando de Rãs vermelhas,

Trabalhando n'um tissume,
Vi um Tatu num curtume,
Curtindo couro de abelhas.

Vi mosca batendo sola,
Mucuim tocando flauta,
Caranguejo de gravata,
E cabra jogando bola,
Vi pulga tocar viola,
Tamanduá engenheiro,
Guariba tocar pandeiro,
Vi um mosquito tossindo,
Uma formiga parindo,
Procotó era o parteiro.

In Glosas Sertanejas, de Luiz Dantas Quezado, 4ª edição "correcta e mui argumentada pelo auctor", Typ. Commercial - Fortaleza-CE; 1925. O referido poema figura também na primeira edição de Cantadores, de Leonardo Mota, publicado pela Livraria Castilho, do Rio de Janeiro, em 1921.

Extraído do blog do professor, poeta, Secretário de Cultua de Aurora e pesquisador do cangaço: 
José Cícero

http://jcaurora.blogspot.com.br


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CORONEL LUCENA.

          CONTOS 21/11/2009 - 16h08min Coronel Lucena Fonte: Luiz Nogueira Barros Vou ao cemitério visitar o túmulo de minha mãe. Estou em Maceió e sou adulto. Na saída pergunto para um funcionário: – Aquele é o túmulo do coronel Lucena? Ele me diz que não sabe, que trabalha ali faz pouco tempo. Fico a me lembrar de que o coronel foi prefeito de Maceió. E de que o seu túmulo foi uma homenagem da Prefeitura, ao tempo do prefeito Sandoval Caju. E mais: que morrera humilde e sem riquezas. E logo um frio percorre o meu corpo. E os ventos - tais os da infância - me transportam aos anos quarenta. Estou em Santana do Ipanema. A cidade se confunde com as minhas lembranças. O velho Quartel da Polícia Militar enche o meu olhar. Nele funcionava o "Comando de Caça a Lampião", que tinha como comandante o coronel Lucena. Tipo forte, cabelos ondulados, boca pequena, nariz fino, corado e sempre alegre, ele encarnava o mito da coragem. Fora disso, era o homem venerado e de quem jamais se colocou em dúvida a honestidade de princípios. E de súbito, vejo-me na formatura do curso primário tendo o coronel como nosso padrinho, fato sobre o qual até bem pouco eu ainda tinha uma fotografia. Depois o coronel está abraçado com "Seu" Carola, dono da maior farmácia da cidade, brincando o carnaval acompanhado por uma multidão de foliões, entrando em todas as casas da cidade e recebido como um rei. Um rei para o qual as famílias preparavam comidas e bebidas. Mas os dois foliões não bebiam. Os seus acompanhantes, pessoas simples do povo, é que se fartavam. O que valia era a alegria de receber o coronel e o seu inseparável amigo de carnaval. Percorrendo ruas e ruas o coronel a todos prestigiava tornando os carnavais tranqüilos. Mas o coronel Lucena não era o único mito da cidade. Ele dividia o privilégio com o padre Bulhões. Um era o poder material e outro o poder espiritual. Coronel Lucena, no Monumento – parte alta da cidade. E padre Bulhões, no Camoxinga – parte baixa da cidade. Assim, eles estendiam um arco de proteção sobre toda cidade. Um dia o tenente Porfírio, homem valente, tornara-se suspeito de que se preparava para formar um bando de cangaceiros. Já houvera morto uma esposa, segundo suspeitas. A desculpa fora simples: encontro casual com grupos de cangaceiros, tiroteio e etc. Saíra-se bem com a justiça. Mas haveria de matar outra esposa de nome Durvalina, refugiando-se no Camoxinga. Todos sabiam que cangaceiros não agiam nas terras de Senhora Santana. E o coronel Lucena mandou-lhe ordem para comparecer ao quartel, através de seus dois soldados de confiança, Artur e Zé Pereira. Mas tenente Porfírio debochou: – Digam ao coronel que a distância é a mesma. Ele que venha aqui. Acabrunhados, os soldados comunicaram o fato ao coronel. E ouviram: – Muito bem: voltem e tragam Porfírio de qualquer jeito! Quando os dois se aproximaram da casa de Porfírio ele já saltou de revólver em punho, na varanda. Mas tombou (numa fração de segundos) mortalmente ferido, sem ter tido tempo para algum tiro certeiro. Colocado numa rede foi levado para o quartel e depois sepultado com uma sava de tiros a que tinha direito. Abriu-se inquérito policial para apuração da ocorrência. Motivo:desacato a autoridade. Desperto-me. Estou outra vez em Maceió. Olho para a presumível sepultura. Não consigo ir vê-la de perto. E deixo o cemitério rem

          Fonte de pesquisa: Jornal Gazeta de Alagoa.
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oendo lembranças e ainda sentindo os ventos da infância Gazeta de Alagoas, 18.4.93franquias

terça-feira, 16 de julho de 2013

O INTELECTUAL QUE MORREU EM UM DUELO.

    Evariste Galois nasceu nas proximidades de Paris,na aldeia Bourg la-reine,onde seu pai era prefeito.
   Aos 12 anos de idade mostrava pouco interesse por Latim,Grego  e Álgebra mas a Geometria de Legendre  o fascinava.
   Aos 16 anos,julgando-se em condições,procurou entrar na Escola politécnica mas foi recusado por falta de preparo e isto marcou o seu primeiro fracasso.
   Aos 17 anos escreveu um artigo onde ex pois suas descobertas fundamentais entregando-o a  Cauchy para que o apresentasse na   academia.  Cauchu perdeu  seu trabalho e com isto veio o seu segundo fracasso marcante em sua vida.
    Logo mais perdeu o pai que,devido a intrigas  clericais,se suicido.Desiludido, Golai entrou na  escola normal para  preparar-se a fim de ensinar, sempre continuando com suas pesquisas.
    Em 1830 escreveu um artigo para  o concurso de matemática de academia  entregando-o para Fourier,que morreu logo depois e o artigo foi perdido.
      Com tantas  frustrações Galois acabou por aderir  ás causas da revolução de 1830,foi expulso da Escola normal e mais tarde entrou  para a guarda nacional.
    Galois iniciou suas pesquisas com um trabalho de Lagrange sobre permutações de raízes,o que lhe deu condições necessárias e suficientes para concluir que equações polinomiais são resolúveis por radicais e,baseado nas provas de Abel,descobriu que  as equações algébricas irredutíveis são resolúves por radicais somente se grupo de permutações sobre suas raízes também é solves .Sobre isso forneceu um algoritmo do que para caso específicos,dando um aritmético  á  Àlgébra.
    Em suas obras está explicito  o conceito de corpo"que mais tarde Ddekind  definiria de forma explicitas.
     Na época Galóis estregou  a Pois sorrssiveum artigo concorrendo sua teoria e este o classificou de incompressíveis"mas  hoje o que chamamos de matemática  moderna "nada mais do que as ideias de  Glois que estão chegando até nós.
    Em 1832,envolvendo-se com uma Mulher,em nome de um código de honra não pode evitar um duelo.Na noite anterior passou as horas rascunhando notas para  posteridade numa carta a seu amigo.Na manhã de 30 encontrou  seu adversário recebendo  um tiro fatal. Socorrido por uma camponesa ,morreu num hospital para onde foi levado,aos 20 anos de idade.
   Fonte de pesquisa:Atual  Editora LTDA1992- Rua José Antônio Coelho, 785