segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O Expedito Sobrinho,repentista,violeiro.



      "Um Blog que só divulga postagens com conteúdo exclusivo sobre a memória cultural, histórica e fatos curiosos da cidade de Cajazeiras."













sábado, 22 de dezembro de 2012


Só pra lembrar Expedito Sobrinho. Repentista, violeiro e poeta popular.

Expedito Sobrinho - O rádio, sua segunda paixão
Repentista, poeta popular e violeiro afamado, respeitado em todo Nordeste pela capacidade que tinha de improvisar versos nas ocasiões em que lhes foi dada durante os encontros que teve com outros repentistas amigos de viola; Expedito Sobrinho deixou um legado na poesia popular nordestina. Sobretudo pela facilidade para o improviso e o talento que dispunha para compor versos sem preparação prévia, como nesse disputado "galope a beira-mar" com o também poeta e parceiro de cantoria Lourival Pereira:

Perguntei o nome da mercadoria
Ele disse aqui a gente traz de tudo
Mostarda estrangeira que o grão é miúdo
Petróleo, amianto e tapeçaria
Pedras preciosas que o povo aprecia
Brilhante ametista pra fazer colar
Ouro português pra quem quer comprar
Pedra opala e amazonita
Berilo, ouro branco, prata e tantalita
Pra fazer negócio na beira do mar

(Expedito Sobrinho) 

Eu cheguei um dia na beira do cais
Admirei muito o seu movimento
Navios fazendo descarregamentos
Pacotes maneiros, pesos desiguais
De dez toneladas, de vinte e de mais
E a um marinheiro peguei perguntar
De onde é que vem pra descarregar
Ele disse: da Bélgica, Egito e Hungria
Da Síria, da Pérsia, da Angola e Turquia
Trazendo isso tudo pra beira do mar

(Lourival Pereira)
  
Capa do disco lançado ao lado do poeta Lourival Batista
Expedito Sobrinho e Barbosa da Silva

Expedito Alves da Silva era autêntico, humanista. Seu nome pode ser lembrado não só pelos discos que foram lançados ou em poemas escritos; mas pelos seus atos e virtudes e principalmente na lembrança de todos aqueles que viram e ouviram atuando, que conheceram e apreciaram o seu trabalho, que não foram poucos, pois a sua memória perdura intensamente até a atualidade. Era natural da cidade de Baixio - Ceará, mas escolheu a cidade de Cajazeiras como seu segundo lar, onde era radicado e exerceu sua carreira de repentista, como também, a de radialista e homem público.
Com amigos
         Expedito Sobrinho ,pessoa por mimi conhecida. durante o tempo que vivi em Cajazeiras.Era meu amigo,grande radialista,trabalhei ao  seu lado na sua candidatura para veria dor de Cajazeiras.Saudade!!Velho amigo!!!! 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Luiz Manuel Filgueira-familia camboa.

Luiz Manuel Filgueira

Durante o período de 1869 a 1872 Mossoró foi administrada pelo tenente-coronel da Guarda Nacional Luiz Manuel Filgueira. Foi durante a sua gestão que Mossoró passou ao predicamento de cidade. Foi também durante essa fase que começou a circular, pela primeira vez, o jornal "O Mossoroense".
Filgueira era comerciante em Mossoró e era casado com D. Herculana Gratulina Praxedes, irmã por parte de pai de Bento Praxedes. Era descendente dos Camboas, mas por outro lado estava ligada aos Carneiros de Freitas, família que nessa região teve a sua origem genealógica na figura do capitão Manuel Carneiro de Freitas, conforme nos informa Lauro da Escóssia.
Luiz Manuel Filgueira foi o 5º governante de Mossoró. Alguns fatos importantes acontecidos na sua gestão: 
A Lei nº 620, de 9 de novembro de 1870, eleva a vila de Mossoró ao predicamento de cidade. O projeto foi do vigário Antônio Joaquim Rodrigues, deputado provincial pela sexta vez, apresentado à Assembleia Legislativa na sessão de 25 de outubro de 1870. Câmara Cascudo registrou um comentário que o vigário teria feito: "Fiz disso aqui uma cidade! Dizia ele abraçando os amigos no regresso a Mossoró que virara povoação e ajudara a fazer vila". Nesse período Mossoró já era tida como "Empório Comercial", já que as mercadorias chegadas a Mossoró através do seu porto, vindo de várias partes do mundo, eram distribuídas não só pelo Oeste potiguar, mas também por parte da Paraíba e do Ceará.
Jeremias da Rocha Nogueira funda a 17 de outubro de 1872 o primeiro órgão da imprensa de Mossoró, que se chamaria exatamente "O Mossoroense". Esse jornal, em sua primeira fase, circulou até 1876, ajudado por José Damião de Souza Melo e Ricardo Vieira do Couto. Era um órgão ligado ao Partido Liberal de Mossoró, e como estampava em seu frontispício, "dedicado aos interesses do município, da província e da humanidade em geral". 
O comércio cresceu bastante nesse período. Em dezembro de 1872, Wilhem Defren, um alemão distinto, educado e de ameníssimo trato, abria casa de negócio e anunciava pela imprensa "que havia chegado uma remessa de prata em patacões para a compra de gêneros pelo que prevenia aos sertanejos que querendo-lhe dar a preferência nas vendas de couro e lã, pagaria na dita espécie". Também já se confeccionavam roupas "no rigor da moda". E quem desejasse uma calça bem feita ou um fraque "de gosto moderno", ou uma sobrecasaca, era só procurar a "Casa de João Rodrigues Pará", que ficava à Praça da Liberdade.
Raimundo Soares de Brito registrou em seu livro "Legislativo e Executivo de Mossoró - numa viagem mais que centenária", um fato curioso havido nesse período: o delegado de polícia José Joaquim Seve foi preso "em nome da Opinião Pública" pelo abolicionista João Cordeiro. Segundo notícias que circulavam, o delegado "teria mandado dizer ao Chefe de Polícia que João Cordeiro havia proclamado a República em Mossoró".
Luiz Manuel Filgueira faleceu em 1876. Desconheço a existência de alguma homenagem prestada pela municipalidade.   FOTE DE PESQUISA;Jornal o mossoroense,blog do Gemaia.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Radialista Kaliel Conrado-família camboa.

       


                                      
     

        Kaliel Conrado (Moisés Conrado Nogueira) descendente em liagem do Alferes Manuel Nogueira de Lucena  ex- comandante da ribeira de Mossoró no século XXII. São seus antepassados em sucessões familiar:
         G1-Antonio Nogueira de Lucena que faleceu solteiro em Mossoró,criou um filho natural que recebeu seu nome.G-2 Antonio Nogueira de Lucena,casado com sua prima,Maria Soares de Lucena.
         G_Manuel Nogueira de Lucena sobrinho,casado com Ana Saraiva de Lucena.
         G3-Miguel Nogueira de Lucena,ex intendente municipal,casado com Joana Bezerra de Lucena.
          Joaquim Nogueira de Lucena,ex seminarista,professor leigo no Sitio Trapiá,casado com Maria Madalena de Rocha,falecido em 1927.
            G4-Manuel Nogueira de Lucena casado com Severa Nogueira,proprietário no sito Trapiá,falecido em Mossoró em 1962.
             G5-Grismarim Nogueira que se casou em Cajazeiras com Raimunda Conrado Nogueira,de quem nasceu filho único,Moisés Conrado Nogueira (Kaliel Conrado). 
 fonte de pesquisa:Livro das dez gerações da família camboa.

            Kaliel  Conrado,profissional de ponta do rádio Cajazeirense,e Sertanejo com passagens por vários veículos de comunicação da cidade.Atuou na rádio Oeste,e marcou sua trajetória profissional nas emissoras Alto Piranha,e mais na Patamuté,alem de ter integrado a  equipe de assessores de imprensa da prefeitura de Cajazeiras.Atualmente exercendo o  cargo de gerente da sucursal do jornal A união de Cajazeiras.
          Kaliel Conrado tem um estilo ético e corajoso de fazer jornalismo,sempre partilhando sua atuação com respeito ás diferenças e a liberdade de opinião e de expressão,abrindo espaço para todas as tendenças de origem político,ideológicas e religiosa.Kaliel Conrado é um  jornalista comprometido com as boas causas da sociedade CajazeirenseVer:www.blogdofurão.com-blog-Kalil.


   

domingo, 13 de outubro de 2013

Major Antonio Couto Pereira_família Camboa.

       
        Major Antonio Couto Pereira descendente materno da família Camboa.

G1-Comandante Alferes Manuel Nogueira de Lucena.
G2-Comandante José de gois  Nogueira  casado com Quitéria Francisca de Oliveira.
G3-Antonio de Gois Nogueira.
G4-Maria de Gois Nogueira ,casada com Francisco Soeres do Couto ,pai de  francisco Julião Soares do Couto Rola,falecido em 26 de outubro de 1927,casado com Luzia de oliveira Couto,também falecida,de quem nasceu filha única,francisca Soares do Couto,casada com Lindolfo Pereira Lima,filho do Portuguese joão Manuel Pereira Lima e de sua esposa Maria Pereira Lima de quem descendem,dentre outros:Major Antonio Couto Pereira..cearense nascido em Baturité.Viveu grande parte de sua vida em Curitiba(pR).Ainda jovem foi morar na casa de um parentes e só voltou ao ceará para breves visitas aos seus parentes e amigos.Casou-se com Odete Pereira Correia e teve dois filhos:Roberto e Maria Luíza
     
O major Antonio Couto Pereira foi um personagem indispensável para a formação da história do Coritiba.Ele estruturou o Clube do Alto da Gloria em termos patrimoniais e institucionais,salvando o Clube de uma perseguição leviana nos idos da segunda guerra mundial.Filiou-se ao Clube em 1916 e após dez anos foi presidente do time em 1926-1927-1930-1945-1947.
  O SR Couto Pereira  recebeu a patente de major durante a revolução de 1930,onde teve atuação de destacada.Foi também deputado estadual no estado do parana. .     

                                                                 


Major Antonio Couto Pereira a esquerda.