quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CAJAZEIRAS PARAÌBA_HISTÒRIA

   

   

História[editar]

Segundo relatos de documentos antigos, datados do século XVIII, as terras localizadas à margem da Lagoa de São Francisco foram, por meio de umasesmaria, cedidas aos proprietários Francisco Gomes Brito e José Rodrigues da Fonseca pelo governador da capitania da Paraíba, Luiz Antônio Lemos Brito. Treze anos mais tarde, em 7 de fevereiro de 1767, José Jerônimo de Melo, outro governador da capitania, doou parte dessas terras para o pernambucano Luiz Gomes de Albuquerque, que mais tarde fundou a Fazenda Cajazeiras (também por vezes denominada Sítio Cajazeiras). Essa fazenda foi doada pelo seu fundador a uma de suas filhas, Ana Francisca de Albuquerque, após o seu casamento com Vital de Souza Rolim, membro de uma família tradicional cearense vinda deJaguaribe. Com a doação, o local tornou-se uma grande fazenda de gado. Em 1804, próximo ao sítio, foi construída A Casa Grande da Fazenda (uma residência) e o Açude Grande (que servia para abastecer a população local, bem como para a criação de animais).8 9
Padre Inácio de Sousa Rolim, fundador do colégio de salesianos que deu origem a Cajazeiras.
Da união matrimonial entre Ana e Vital, nasceram alguns filhos, entre os quais destaca-se Inácio de Souza Rolim, nascido no Sítio Serrote em 22 de agosto de 1800 e ordenado como sacerdote no Palácio Episcopal de Olinda, em Pernambuco, em setembro de 1825. Quase quatro anos depois, em 1829, o padre Rolim funda a "Escolinha de Serraria", que tem ligação direta com a fundação de Cajazeiras. Essa pequena escola começou a crescer a partir de 1833, atraindo estudantes do local e de outras regiões. Em 1834, Ana de Albuquerque funda uma capela, dedicada à sua devota Nossa Senhora da Piedade, que hoje corresponde à Catedral de Nossa da Piedade. Dois anos depois, a Escolinha de Serraria, que havia sido construída em uma casa feita de madeira, mudou-se para uma nova casal, agora feita de alvenaria. Sete anos depois (1843), o padre Rolim muda-se para seu sítio de origem, onde ainda residiam seus pais, e funda um colégio de salesianos (hoje Colégio Nossa Senhora de Lourdes), que também atraiu vários estudantes e até mesmo personalidades, entre elas o Padre Cícero (vindo de Juazeiro do Norte, Ceará). Além dele, outras personalidades também estudaram lá e passam a residir nas imediações do colégio, sendo, por isso, o motivo pelo qual Cajazeiras é referida como "A terra que ensinou a Paraíba a ler". Essas residências deram origem a uma cidade, com o nome de "Cajazeiras" (em referência à antiga fazenda fundada por Luiz Gomes de Albuquerque e onde estavam plantadas vários pés de cajá), que foi fundada em 22 de agosto de 1863 pelo padre Rolim, no dia do seu aniversário.8
Quatro anos antes, em 29 de agosto de 1859, Cajazeiras já era um distrito (criado pela lei provincial nº 5), pertencente ao município de Sousa. Em 23 de novembro de 1863, três meses após a fundação de Cajazeiras, a lei provincial nº 92 eleva o distrito à categoria de vila e o desmembra de Sousa, tornando-se município. No mesmo dia foi instalada a Câmara Municipal.9 Em 20 de junho de 1864, ocorreu a instalação do governo municipal, que foi assumido pelo vereador e presidente da Câmara, o sacerdote e vigário paroquial José Tomaz de Albuquerque. Como vila, o município passou um dos momentos mais agitados de toda a sua história, de forma política com o desentedimento entre políticos conservadores e liberais, e com a ocorrência de alguns episódios, como o assassinato do tabeliãoLeandro Soares. Finalmente, em 10 de julho de 1876, através da lei provincial nº 616, a vila é elevada à condição de cidade.9 Segundo o historiador cajazeirense Deusdedit Leitão, nos anos de 1844 e 1845, antes mesmo de se tornar distrito, Cajazeiras já vinha ganhando espaço no jogo político da Paraíba, com a eleição do bacharel Manoel de Sousa Rolim como deputado.8 No ano de 1914, Cajazeiras ganhou uma diocese, no mesmo local onde Ana de Albuquerque construiu uma capela, que foi escolhida para ser a catedral.10 No ano seguinte, o município foi atingido por uma das mais graves secas ocorridas no país.8
Da fundação até primeira metade do século XX, a divisão administrativa do município permaneceu inalterado. Pela lei estadual nº 424 e pelo ato municipal anterior a 2 de março de 1938, foram criados os distritos e anexados a Cajazeiras os distritos de Cachoeiras dos Índios e Engenheiro Ávidos. Em 6 de setembro de 1957 (lei estadual nº 185), Cajazeiras ganhou mais um distrito, com o nome de Bom Jesus. Em 1961, foi desmembrado e elevado à categoria de município o distrito de Cachoeira dos Índios e, em 1963, o mesmo aconteceu com o distrito de Bom Jesus. Em 1978, foi criado o distrito de Catolé dos Gonçalves, apesar de não ter sido oficialmente instalado. Até os dias atuais, o município de Cajazeiras é formado por dois distritos: Cajazeiras (onde está localizada a sede municipal) e Engenheiro Ávidos.9

Geografia

João Brígido escritor cearense.


João Brígido
João Brígido nasceu em 3 de dezembro de 1829 na cidade de São João da Barra (RJ), mas viveu no Ceará desde pequeno.

Combativo, polêmico e destemido,  começou a atuar na imprensa aos 21 anos, trabalhando no Jornal "O Araripe", no Crato.

Trabalhou ainda no jornal "O Cearense".

Foi professor e  atuou por vários anos na política, tendo exercido mandatos de deputado e senador, até que em 1903, fundou seu próprio jornal, "O Unitário", onde fazia oposição mordaz à oligarquia de Nougueira Accioli.

Escreveu alguns livros sobre história do Ceará, como "Apontamentos para a história do Cariri" (1888) e "Ceará: Fatos e Homens".

Fez também muitas crônicas históricas com temáticas cearenses, a principal é "Fortaleza em 1810", publicada no "Unitário".

Umas das mais preciosas descrições da cidade no início do século XVIII.

Faleceu em 14 de outubro de 1921, em Fortaleza.

Fonte: cearadeluz

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Maria Madalena Pinheiro Nogueira.

Maria Magdalena Pinheiro Nogueira

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Maria
Maria Magdalena Pinheiro Nogueira[1] (TerceiraAçores1862 — Lisboa17 de Março de 1925) foi a mãe do poeta e escritor português Fernando Pessoa. Era filha do casal açoriano Madalena Xavier Pinheiro e o conselheiro Luís António Nogueira, conhecido jurisconsulto, foi director-geral do Ministério do Reino e conviveu com várias celebridades da época, como Manuel de Arriaga, primeiro presidente da República Portuguesa, ou do poeta Tomás Ribeiro.
Maria teve uma educação refinada, aprendendo a falar alemãoinglês e francês, sendo que o inglês foi ensinado pelo mesmo educador dos infantes D. Carlos e D. Afonso[2], o que demonstra o alto nível social da família de Maria. Gostava também de ler e chegava a criar versos.
Casou-se com Joaquim de Seabra Pessoa, que falece de tuberculose em 1893, quando Fernando Pessoa, filho do casal, tinha apenas cinco anos. Dois anos depois, 1895, Maria casa-se por procuração com o comandante João Miguel Rosa, cônsul de Portugal em Durban, na África do Sul. Lá, o filho poeta passa a maior parte da juventude, recebendo forte contato da língua inglesa.

Notas[editar]

  1.  Maria Magdalena Pinheiro Nogueira Pessoa, depois do primeiro casamento.
  2.  Infante é aquele filho de rei que não é herdeiro do trono (por não se