terça-feira, 9 de dezembro de 2014

João Nogueira JUca

Estudante que salvou pacientes de incêndio é homenageado nesta segunda

O estudante, em agosto de 1959, salvou vários paciente de um incêndio na então Casa de Saúde César Cals
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MAURI MELO/O POVO
Uma missa foi realizada na capela do Hospital Geral César Cals e uma solenidade cívica na Praça da Lagoinha, onde se encontra o busto de João Nogueira Jucá
Foi homenageado na manhã desta segunda-feira, 11, o estudante João Nogueira Jucá, que em agosto de 1959 ajudou a salvar pacientes de um incêndio na então Casa de Saúde César Cals.

A data é tradicionalmente celebrada há 19 anos, no aniversário de sua morte. Uma missa foi realizada na capela do Hospital Geral César Cals e uma solenidade cívica na Praça da Lagoinha, onde se encontra o busto de João Nogueira Jucá.

No evento, além de João Nogueira Jucá, foram homenageados com o certificado de amigos dos Bombeiros o oncologista Luís Porto, diretor do Comitê Estadual de Controle do Câncer;  Vladimir Távora, presidente da Academia Cearense de Medicina e o Médico Eliezer Arrais, diretor geral do Hospital César Cals.

Estiveram presentes na cerimônia o sobrinho e o sobrinho-neto do homenageado, João Jucá e João Jucá Filho.

"O ato de bravura dele é motivo de orgulho. Tenho orgulho de levar o seu mesmo nome. Ele é um exemplo do verdadeiro cristão, não mediu esforços para ajudar pessoas quem nem conhecia", afirmou o sobrinho do homenageado, João Jucá.

História
João Nogueira Jucá, na época com 17 anos, voltava de uma aula de halterofilismo quando passou próximo à Casa de Saúde César Cals e percebeu um incêndio causado pela explosão de um depósito de éter.
O estudante enfrentou o incêndio e tirou o maior número possível de paciente do interior do prédio. Quando estava dentro do hospital retirando mais uma vítima, João Nogueira foi atingido pela explosão de um tubo de éter. Após 11 dias internado, João Nogueira faleceu juntamente com mais 25 pessoas no incêndio.

Condecorações
De lá pra cá, João Nogueira já foi homenageado várias vezes. Tornou-se 1º bombeiro honorário do Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará; Deu nome a medalha que homenageia atos de bravura; recebeu um busto em sua homenagem na Praça da Lagoinha; entre outros.
   Obs: Esta postagem foi copiada do BLOG WWW.o povo.com.BR.
Redação O POVO Online com informações do repórter Lucas Mota

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Hoje, Dia do Professor.

Por Lúcia Rocha

Hoje, Dia do Professor. Nossa homenagem a uma grande educadora, dona Dagmar Filgueira, fundadora do Colégio Dom Bosco, em foto de 1978. 


Discreta, não dava entrevista nem para os alunos do colégio que dirigiu ao longo da vida. Ao receber há poucos anos o Troféu Ana Floriano, concedido pela Prefeitura de Mossoró, falou timidamente para o programa de Marilene Paiva.

 kareninefernandes.com

Foi uma educadora empreendedora, pois teve a ousadia de abrir o primeiro colégio particular de Mossoró. Antes, além das escolas públicas, só havia o Colégio Diocesano e colégio das irmãs, que pertenciam a Diocese e uma congregação franciscana, respectivamente. Dona Dagmar foi dama, uma grande mulher que levou uma vida completamente comprometida com a educação.

Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Reações: 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Reginaldo da Rocha Nogueira:Família Camboa.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Rginaldo da Rocha Nogueira,filho de João da Rocha Nogueira e de Januária Maria Nogueira,casado com Joaquina Bezerra são seus descendentes:
Antonio Reginaldo da Rocha(Antonio Dozeanos),grande amigo de meu pai,Manuel Nogueira de Lucena,falecido em São Paulo a 9 de julho de 1963,vítima de embolia pulmonar,com 77 anos.Casado com Brigida Cruz Rocha,cujo casal nasceram:1-Alice Cruz Nóbrega,casada com José Leopoldino Nóbrega,ambos funcionários públicos,com filho único José Leopoldino da Nóbrega.2--Alfredo Reginaldo Sobrinho,casado com Maria Ferraz Reginaldo,com uma filha Marina Reginaldo Mendes.3--Alcinda Rocha Pessoa,casada com Antonio Pessoa Gondim,sendo seus filhos:Antonio,Raimundo,Ana Maria,Reginaldo e Paulo.4--Alberto Cruz Rocha,marítimo,ex-pracinha dos comboios norte-Americano,na União Soviética,durante a grande guerra mundial,casado com Maria Ferraz Rocha,residente em nova orleans--U.S.A.5--Alcindo Cruz Rocha,casado com Neyde Aparecida Rocha,comerciário,pais de Aldiney e Alex.6--Albertina Cruz da Rocha,viúva de João Luiz da Silva,Funcionária do TRE de S.Paulo.7--Alaíde Cruz Rocha Bento,viúva,funcionária publica,com os filhos:José Bento e Maria José.8--Azenite Cruz Rocha de Oliveira,casada com João da Cunha Oliveira,com os filho:José Maria e João.9--Aldeysa Cruz Rocha Barbalho,casada com Silvio barbalho,com os filhos:Silvia e Gilberto.10--Alvany Curz Rocha Araújo,casada com Arnaldo Araújo,sendo seus filhos-Arnaldo,Tania,Marcos e Cristiane.11--Albaniza Rocha rangel,casada,com os filhos-Leyla e Sheila.12--Brigida Cruz da Rocha,falecida em S.Paulo a 29 de dezembro de 1953,com 14 anos de idade,solteira.Quando residiu em Mossoró,faleceram menores mais nove filhos do casal,de ambos os sexos.
F2-Manuel Reginaldo da Rocha(Nezinho Dozeanos),proprietário,falecido em Natal em 1926,casado,deixando uma filha:Maria Alves Reginaldo,falecida solteira em Natal.
F3--Raimunda Freire da Rocha,casada com Francisco Freire da Rocha,de cujo casal nasceu Francisco Freire Filho(Daema),casado com a professora Alice Freire,com sucessores.
Maria Reginaldo da Rocha,casada com Manuel Raimundo Nogueira,seu primo.

Fonte de pesquisa:livro das dez gerações da família Camboa.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

João Pernambucano violonista brasileiro.

João Pernambuco

João Teixeira Guimarães
2/11/1883 Jatobá, PE
16/10/1947 Rio de Janeiro, RJ

Biografia

Violonista. Compositor.

Filho de Manuel Teixeira e Teresa Vieira, descendente de portugueses. Com o falecimento do pai em 1891, a mãe casou-se novamente, transferindo-se com a família para o Recife.

Na capital pernambucana, conheceu violeiros famosos como Inácio da Catingueira, Mané do Riachão, Gorgulino, Romano da Mãe d'Água, etc. Começou a trabalhar como aprendiz de ferreiro e posteriormente como operário, reservando sempre suas noites para participar no Mercado e Pátio de São Pedro das reuniões que ali faziam violeiros, cantadores e repentistas. Aprendeu a tocar violão com cantadores sertanejos como Bem-te-vi, Mandapolão, Manuel Cabeceira, o cego Sinfrônio, Fabião das Queimadas e Cirino Guajurema. Em 1904, transferiu-se para o Rio de Janeiro, indo residir com sua irmã Maria, que já se encontrava na cidade. Analfabeto, sem nunca ter freqüentado escola, possuía, no entanto, sólida cultura popular, que viria a se refletir no estabelecimento de sua personalidade artística. Empregou-se numa fundição, onde trabalhava exaustivamente, reservando sempre algumas horas noturnas para o estudo do violão. Nessa época, freqüentava diversas reuniões de música que se realizavam principalmente na Lapa, tornando-se conhecido como João Pernambuco, por estar sempre contando coisas e casos de sua terra. Passou então a residir numa pensão localizada na Rua do Riachuelo, onde veio a conhecer Donga e Pixinguinha (que ali residiam), Sátiro Bilhar, Catulo da Paixão Cearense e o escritor Afonso Arinos, membro da Academia Brasileira de Letras e um dos primeiros intelectuais a pesquisar e promover a MPB em conferências e simpósios que costumava fazer reuniões musicais que ficaram célebres no Rio, mesmo apesar de o escritor ter residêcnia permanente em São Paulo. Em 1908, abandonou a profissão de ferreiro, empregando-se como calceteiro da Prefeitura. Manteve-se nesta profissão até o dia em que foi se apresentar na casa de Pinheiro Machado, que se tornou seu admirador e conseguiu-lhe um lugar de contínuo em um almoxarifado do Largo do Estácio. Em 1922, transferiu-se para o Pedagogium, onde trabalhou como servente até 1934. Neste ano, a convite de Villa-Lobos, transferiu-se para a Superintendência de Educação Musical e Artística (S.e.m.a), onde exerceu a função de contínuo.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Augusto da Escóssia nogueira--Família camboa.

           No dia 06 de julho de 1951 falecia, no Rio de Janeiro, o jornalista Augusto da Escóssia Nogueira, mossoroense, nascido a 14 de janeiro de 1900.
               Escossinha, como o chamavam na intimidade e em família, exerceu cargos eletivos e de nomeação neste município, tendo sido vice-Presidente da Câmara de Intendentes no período 1937-1941, além de Prefeito de Mossoró de 19 de fevereiro a 2 de agosto de 1946.
               Foi suplente de Juiz Federal, Tesoureiro titular da Prefeitura de Mossoró, até sua morte.
               Após a revolução de 1930 assumiu a direção do jornal O MOSSOROENSE, a cujas oficinas supervisionava desde a morte de seu genitor, jornalista João da Escóssia Nogueira, em 1919.
               Seus
              Fonte de pesquisa:Blog do  Gemaia.

sábado, 16 de agosto de 2014

D.r Souza Badeira

Sousa Bandeira, o Gavião da Cachoeira

conheci Souza Bandeira muito bem durantes os anos que vivi em Cajazeiras.Morava na rua barão do rio branco.Foi um grande homem,trabalhador,honesto.
  grismarim Nogueira lucena---Administrador deste blog.
sousa bandeira
Não dava para acreditar. A notícia caiu como um bomba devastadora na redação da Rádio Alto Piranhas: Dr. Sousa Bandeira morreu. Os telefones não pararam mais de tocar. Da cidade de Campina Grande chegava a confirmação: no Km 162 da Br 230, na alça sudoeste, ou no contorno desta cidade, a camioneta S 10 em que viajava com destino à capital do Estado havia capotado três vezes e o mesmo havia falecido no local do acidente. O seu motorista estava vivo.
Sousa Bandeira era médico, formado pela Universidade Federal da Paraíba, turma de 1970. Nasceu no Sítio Boa Fé, no dia 16 de novembro de 1937. De seus pais José de Sousa Teixeira e Josefa Bandeira de Sousa herdou a vocação de agropecuarista.
Casou-se com Dona Alzira Leite Rolim no dia 23 de outubro de 1971, logo depois que formou-se em medicina e desta união nasceu sua única filha, acadêmica de medicina, no Rio de Janeiro, Surama Leite Rolim Bandeira.
No ano de 1976 ingressa na política e se candidata a prefeito de sua cidade natal Cachoeira dos Índios, tendo como opositor o senhor Gabriel Lucindo Filho, conhecido como Bié. Foi nesta campanha que ganhou o célebre apelido de “Gavião”, em oposição ao seu concorrente que era conhecido como Bentivi. Foi eleito apenas com 85 votos de diferença, numa disputada campanha eleitoral. Teve o mandato prorrogado por mais dois anos e administrou Cachoeira até 1982.
Tomou gosto pela política partidária. Em 1988, volta a concorrer a prefeitura e enfrentou o seu mais renhido concorrente: Zuca Moreira, numa célebre disputa. Saiu mais uma vez vitorioso. Recebeu 2014 votos contra 1564 de Dr. Zuca Moreira. Em 1996 se candidata novamente e pela terceira vez é eleito prefeito de sua cidade. Em 2000, como por lei tinha direito a concorrer a reeleição, se candidata e é eleito para o seu quarto mandato.
Já havia celebrado um acordo com seu vice-prefeito e ex-prefeito de Cachoeira (1992-1996) Chico de Lino, mas a no dia 15 de junho de 2003, na Serra de Monte Horebe, morreu também tragicamente de um acidente automobilístico, deixando Cachoeira dos Índios enlutada e sem seu grande líder.
Passados nove meses e quinze dias, da tragédia da Serra de Monte Horebe, a outra tragédia de outra serra, a da Borborema, deixa toda comunidade sertaneja de luto e coberta de tristeza.
Ao longo de seus 17 anos e três meses de mandato, 6210 dias, não se tem notícia de uma única denúncia de corrupção e de má condução dos negócios públicos. Era um político respeitado, honrado, digno e honesto. Um cidadão que é conduzido pelo voto do povo quatro vezes para ser seu mandatário municipal, já traduz muito bem a sua conduta e o seu procedimento.
Como médico, não sem tem notícia de um erro, de um mau atendimento. Como cidadão não se registra nada, absolutamente nada que desabone a sua conduta.
Sousa Bandeira era um grande orador. Por mais de uma vez tive oportunidade de ouvi-lo. Tanto nos palanques eleitorais ou em solenidades arrancava aplausos com sua oratória de poeta. Sabia construir belas frases.
Cachoeira dos Índios perde em apenas nove meses seus dois maiores líderes. Os que ficam vão ter que suar muito para galgar as posições antes conquistadas por Sousa e Chico de Lino.
Sousa Bandeira tinha uma grande colaboradora na sua vida de homem público: Alzira. A esposa dedicada e de um coração imenso para os seus munícipes. Tinha também em seu coração uma grande esperança e um outro grande amor: sua filha Suruma, que este ano conclui seu curso de medicina.
Sousa tinha um outro grande projeto de vida: a sua fazenda “Pitombeira” já estava preparada para o descanso do “guerreiro”. Tudo ficou num sonho. Sonho que desapareceu nos altos dos contrafortes da Serra da Borborema. Do alto da serra da Rainha da Borborema, Sousa Bandeira, foi ao encontro da Rainha do Céu: a Virgem Maria.
JOSÉ ANTONIO DE ALBUQUERQUE PARA O GAZETA DO ALTO PIRANHAS - ED 277

segunda-feira, 9 de junho de 2014

As matriarcas da família camboa"

ábado, 16 de julho de 2011

MÁXIMA MARIA DA CONCEIÇÃO

Se perguntarem aos historiadores mossoroenses, quem foi essa senhora, talvez ninguém saiba. Lembrar-se-ão das matriarcas Firmiana Rosa dos Prazeres, da família Camboa, de Ana Maria, dos Guilherme de Melo, de Leocádia Barbosa Vasconcelos, dos Alves de Oliveira e Camboa, ou de Tereza Maria de Jesus, da família dos Ausentes, primeiras que por aqui se estabeleceram a partir de 1750. De origem jaguaribana, Máxima estabeleceu-se no Sitio Picada, nas várzeas do Apodi e seu nome aparece de passagem na história da cidade.  

O ancestral da primeira família mencionada acima foi Manoel Nogueira de Lucena, de origem pernambucana, sem dúvida descendente de Vasco Fernandes de Lucena por lá estabelecido no início da colonização. A tradição mossoroense registrou 12 filhos que teve com sua esposa Firmiana Maria dos Prazeres. Francisco Augusto, genealogista cearense, descobriu-lhe mais dois filhos de nome Joana Maria Calado e Francisco Ribeiro de Souza, que repete o nome de seu avô materno. 

Felix de Souza Nogueira, o quinto filho de Manoel Nogueira, andou lá pela Picada e conheceu Máxima Maria, que fazendo jus ao nome concebeu do filho do patriarca, gerando a Manuel Felix Calado. Não devia ser muito longe a morada dessa senhora, ou as paixões eram muito exaltadas, pois outro filho de Manoel, o sétimo, Antonio Nogueira de Lucena, descobrindo o caminho da Picada, emprenhou também Máxima, por ser ela o máximo ou quem sabe a única da região para esses serviços extras, pois Antonio era casado. O menino recebeu o mesmo nome do pai e casou depois com sua prima, Maria Soares de Lucena, primeira a ser batizada na nova capela de Santa Luzia, em 1773. Vai longe a descendência desses dois filhos de Manoel Nogueira com Máxima, em Mossoró e adjacências.

Picada: caminho aberto em mata fechada. Feitas a facão. Formavam as comunicações entre as localidades, entre os sítios. As picadas foram muitas naquela época: Boca da Picada, Picada do Livramento, Sitio Picada, dentre outras, mas os filhos do patriarca nunca erravam a picada, não se perdiam no caminho, achavam sempre a Máxima.

De Felix, Francisco Fausto diz apenas que existem descendentes seus em linhagens. De Antonio, a descendência está registrada. Gente ilustre como seu bisneto Capitão Targino Nogueira de Lucena, Vereador, Juiz de Paz, Delegado de Polícia, Administrador da Mesa de Rendas Estaduais, proprietário, negociante, criador, agricultor na cidade de Mossoró. E também os Nogueiras do Sítio Trapiá. 

Acredito que outros bons rapazes, da antiga Mossoró, também eram treinados na picada. Foi o caso do português José da Costa de Oliveira Barca, que por aqui vivia, vindo de Pernambuco. Também se divertia lá pelo Sitio, e dessas visitas a Máxima nasceu João Ferreira da Costa (ou Butrago). Este, de má índole, seria coadjuvante, juntamente com o seu inimigo figadal, padre Longino (dos Guilherme de Melo), das peripécias mais sangrentas da Ribeira do Mossoró. A descendência deste é grande, pelo seu casamento com Quiteria Rita, dos Alves de Oliveira. Foram seus filhos: João Ferreira da Costa Jr. Acursio Ferreira da Costa, Maximiano Ferreira da Costa e Antonio Fer Esta pastagem foi copiada do blog do professor Marcus Filgueira.




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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Dr Dionísio Filgueira--Família Camboa.

     
           Dionísio Filgueira nasceu em Mossoró a 9 de outubro de 1868 e faleceu a 13 de abril  de 1947 em Natal.Foi administrador de Mossoró e do estado.Na magistratura exerceu  os cargos de promotor em:Santana do matos,Canguaretama,juiz municipal de Triunfo,Pau dos ferros,Assu,Mossoró,desembarcador e presidente do tribunal de justiça do rio Grande do Norte de 1926 a 1936.Na vida política,foi deputado estadual,vice-governador do RN de 1900 a 1904.
           De acordo com os documentos Históricos do acervo do pesquisador Geraldo Maia,no dia 6 de setembro de 1901,a rua onde funcionava o Colégio 7 de setembro,em Mossoró,passou a se chamar  Dr Dionísio Filgueira em  homenagem a esse Homem que segundo  relato era querido e respeitado.Câmara Cascudo o definia como o Homem de fina estirpe.Inteligente,de fina educação,era um encanto a sua convivência.
             São estes os antepassados do Dr Dionísio Filgueira em sucessões familiares:
              
             1-Alferes Manuel Nogueira de Lucena,casado com Fimiana  Rosa dos Prazeres.
               
             2-Germana de Góis Nogueira,casada com Inácio Nunes de Carvalho.
             3-Maria Nunes Nogueira ,casada com Francisco Filgueira de Melo.
              4-Capitão Antonio Filgueira  Segundes ca sado com Maria Emília de Souza,de quem descende o Dr Dionísio Filgueira.
             Fonte de pesquisa-O jornal o Mossoroense e no livro das dez gerações da família Camboa.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Francisco Filgueira da Silva-Família Camboa.

Francisco Filgueira da Silva ex-comerciante de panificação em mossoró,elemento de destaque nos círculos carnavalescos por ter sido um dos fundadores e animador do tradicional bloco de rua-baraúnas.Faleceu a 11 de janeiro de 1951,era casado com Alzira Gurgel Filgueira,filha do cel,Francisco Gurgel de Oliveira,sendo seus filhos-I-Apolônia Filgueira Rodrigues casada com Clodoaldo Rodrigues.2-Alzira Filgueira de Oliveira casada com Raimundo Filgueira de Oliveira.3-Alberto Filgueira4-Nicácio .5-6-Delfina Filgueira.7-José Filgueira.8-Jeremias.8-Antonio Filgueira.9-Francisco Filgueira(velho Filguera) que militou no comerço de representações da praça de Mossoró,casado,sem filho.
     Um dos irmão de Francisco Filgueira da Silva,foi José Batista Filgueira Leão,artista alfaiate que viveu deste ramo por vários anos,casado ,sendo sua filha a professora maria Delourdes Filgueira.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Saudade da Mossoró do passado....



           

Saudade da Mossoró do passado…


Saudade da Mossoró do passado. Lá, bandido mais perigoso era “Luiz da Véia”. Descia o Alto do Louvor para roubar toca-fitas e apanhava da mulher.

Saudade da Mossoró do passado. Lá, bandidos presos no final de semana tinham cabeça raspada e eram fotografados usando cuecas de “copinho”, em poses patéticas na primeira página do jornal.

Saudade da Mossoró do passado. Lá, a droga mais perigosa era maconha. O cara ficava “lombrado”, batia carteira de algum descuidado e na sela pedia “paz e amor” ao delegado.

Saudade da Mossoró do passado. Lá, os escassos homicídios saíam de mesas de bebedeira, “cornagem” ou algum raro acerto de contas entre inimigos.

Saudade da Mossoró do passado. Lá, “crime hediondo” foi um homem “comer” sexualmente uma galinha (viva) e ser fotografado com a penosa debaixo do braço, como punição exemplar.

Saudade da Mossoró do passado. Lá o policial Netão fazia operação sozinho e trazia preso – um, dois ou mais malandros – sem algemas, dirigindo seu buggy.

Saudade da Mossoró do passado. Lá, o delegado Clodoaldo dispersava multidão de meninos que jogava bola na rua, rasgando à faca a pelota usada no “delito”.

Saudade da Mossoró do passado. Lá, o soldado Catôta mandava meninada escolher: “Pra dentro ou pra fora”. Só não aceitava que ficassem em cima do muro, em jogos oficiais de futebol dos times locais.

Saudade da Mossoró do passado. Lá, crime sexual mais comum era o doido “César do Fusquinha” comendo qualquer Fusca que encontrasse estacionado, com ‘pirrola’ para fora, deitado sobre o capô.  

Saudade da Mossoró do passado. Lá, a quadrilha mais conhecida era a junina ou os cordões do pastoril, reunindo amigos e famílias em festas.

Saudade da Mossoró do passado. Lá, menor infrator éramos nós, correndo para furtar pão “d´água” quentinho, do sexto de palha coberto com um pano, na garupa da bicicleta do vendedor ambulante.

Saudade da Mossoró do passado. Lá, mascarado era do bem e nos encantava na TV preto e branco, com o nome de Zorro ou outro herói vespertino.

Saudade da Mossoró do passado. Lá, ‘assalto’ era costume próprio do carnaval, com grupos de foliões “invadindo” alegremente casas de amigos que previamente se preparavam à chegada do cortejo.

Quero de volta minha Mossoró do passado. Acuada, intimidada, vilipendiada, furtada, roubada, violentada e com medo de sentar à calçada.

Quero de volta minha Mossoró com a prosa na pracinha, flerte na Festa de Santa Luzia, do futebol na rua, da janela aberta e da mercearia de “Seu Lopim” com seus doces e ‘confeitos’.

Será que é muito querer minha Mossoró de volta? Será que vamos continuar aceitando que ir e vir seja uma aventura, em vez de simples direito?

Saudade da Mossoró do passado.

Não quero muito. Quero de volta a minha Mossoró do passado. 


Enviado pelo pesquisador do cangaço José Edilson de Albuquerque Quimarães Segundo 

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Sebastião Pereira da Silva.

Sebastião Pereira da Silva - Sinhô Pereira




Sebastião Pereira e Silva, o famoso cangaceiro alcunhado por Sinhô Pereira, nasceu em Serra Talhada, no Estado de Pernambuco, em 20 de Janeiro de 1896, e faleceu em Lagoa Grande, no Estado de Minas Gerais, no dia 21 de agosto de 1979, e era descendente do Coronel Andrelino Pereira da Silva, o famoso Barão de Pajeú.

Era alfabetizado e antes havia trabalhado no campo. Por motivos familiares levaram-no a ingressar-se no cangaço, e foi líder de cangaceiros por alguns anos.

Pressionado politicamente e perseguido por forças policiais, temendo mais tarde coisas piores, viajou com o primo Luiz Padre para Goiás e Minas Gerais, e neste Estado onde obteve o título de cidadão mineiro.

 Sinhô Pereira - sentado -  e seu primo Luiz Padre

Ao deixar o cangaço, no ano de 1922, Sinhô Pereira entregou sua tropa para o comando de Virgulino Ferreira da Silva, que mais tarde recebeu a alcunha de Lampião.

Lampião
 
Sinhô Pereira faleceu em Lagoa Grande, no  Estado de Minas Gerais, numa manhã no final do ano 1972, deixando para trás uma vida e uma história marcadas de angústia, dores e vontade de viver feliz com sua família e amigos.

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Antonio Raimundo Lucena._família Camboa.


Em 20 de fevereiro de 1970 - Foi assassinado pela repressão brasiliero, o militante comunista Antonio Raymundo Lucena, operário da Vanguarda Popular Revolucionária - VPR, enfrente a sua esposa e aos seus filhos menores. Ao resistir a voz de prisão, foi morto por uma rajada de metralhadora, fato ocorrido em Atibaia-SP.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Leonarda Maria Nogueira-Família Camboa.

Leonarda Maria Nogueira,bisneta do Alferes Manuel Nogueira de Lucena casou com Manuel Freire da Rocha.Foram seus filhos:
   F1-Silvério Freire da Rocha,casado.Era um cidadão aos misteres acrículos,proprietário abastado,benquisto em meio de um grande círculo de amizade que desfrutava.Hã versão de que na localidade de Santo Antonio,bem poucos assuntos eram resolvidos sem contar com anuência do velho Silvério  do Porto,como era conhecido.Um outro seu irmão,F2-Francisco Freire da Rocha foi  intendente municipal nos períodos 1869/1872/1873/1876.Foi proprietário no Sitio Trapiá,onde faleceu em1878.Segundo  inventário de n 129 arquivado no primeiro cartório de Mossoró,Francisco Freire da Rocha era casado com Maria Francisca da Conceição,sendo seus filhos:1-Cândido Freire da Rocha que emigrou ainda jovem para o amazona,casado com Luzia Nogueira da Conceição,nada sei a respeito de seus descendentes.2-Francisco Freire da Rocha filho,casado com Cândida Bezerra.3-Antonio Freire da Rocha casado com Joaquina da Conceição.4-Jerônimo da Rocha Freire,casado com Severa Maria da Rocha.5-José Freire da Rocha,casado com Leandra Maria  Nogueira,filha de Miguel Nogueira de Lucena.Francisco Idalino da Rocha,falecido solteiro.7-Maria Madalena da Rocha casada com Francisco da Rocha Freire e em segunda núpcias com Joaquim Nogueira de Lucena,falecida no Trapiá em 1912.8-Martinicana Freire da Rocha,casada com Roberto Domiciano.9-Jerônima Maria da Conceição,casada com Antonio Nogueira de Lucena(Homem risão ).10-Maria Francisca da Rocha casada com Filipe Mendonça da Silveira,falecida no Sitio Trapiá deixando vários descendentes.descendentes. 11-Cassemira Maria da Rocha,casada com Josino Nogueira de Lucena,proprietário e criador no Sítio Boa vista região de Açu,de quem descenderem :A-Antonio Nogueira de Lucena.Rafael Nogueira de Lucena,falecido em Mossoró,que não sei com quem se casou.c-Luzia Nogueira de Lucena,casada com seu prima,João Raimundo Nogueira.d-Jerônimo Nogueira de Lucena,falecido em Mossoró,casado,pai de vários filho,dentre eles:João Nogueira da Silva,residente em Mossoró,casado com Carmelita Felipe Mendonça ,com sucessores.Francisco Nogueira da Silva,casado,falecido em Mossoró,Raimunda Nogueira da Silva,residente em Mossoró que não com quem se casou.f-Miguel Nogueira de Lucena,proprietário de terra no sítio Boa Vista,falecido em Mossoró,casado com Quaresma Basílio.pais:de José Nogueira de Lucena,casado com lúcia Nogueira de Lucena,sua prima,de quem nasceram-Francisco das chagas Nogueira de Lucena,,Flavio Nogueira de Lucena,Cosma Nogueira de Lucena,Maria Nogueira de Lucena,Antonio Maria de Lucena,casado;José Maria de Lucena,engenheiro Agrônomo,Luize Carlos Nogueira de Lucena e Luciano Nogueira de Lucena.
              F12-Maria Salomé da Rocha ,falecida solteira.F13-José Freire da Rocha,casado,sem deixar descendentes.
          fonte-Livro das dez gerações da Família Camboa.             

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O Ceará de Nogueira Accioly parte-1.

O Ceará de Nogueira Accioly Parte 1

Por: Manoel Severo

Manoel Severo e Antonio Amaury

A mais longa e emblemática oligarquia da velha república no Ceará teve como principal protagonista Antônio Pinto Nogueira Accioly, que durante mais de dezesseis anos comandou com mão de ferro e um aguçado senso de sobrevivência política os destinos do Ceará em um dos mais conturbados e violentos períodos políticos da república.

Nogueira Accioly

Nogueira Accioly, nasceu na cidade cearense de Icó em outubro de 1840, era filho de portugueses e casou com dona Maria Teresa de Sousa, filha do casal, Tomas Pompeu de Sousa Brasil; senador e sacerdote; e dona Felismina Filgueiras; uma das mais tradicionais famílias do estado.

Em 1864 formou-se em direito em Recife e acrescentou o Accioly , da avó materna a seu nome. A partir do prestígio de seu sogro, senador Pompeu, tomou gosto pela política, ao qual quase veio a suceder na cadeira senatorial cearense, logo após o império, fato que não se concluiria em função da proclamação da república.

D. Felismina Filgueiras, matriarca da família Souza Brasil, e sogra de Nogueira Accioly
Senador Pompeu, sogro de Accioly

Logo após a proclamação da República assume o governo do Ceará o General Bezerril Fontenelle tendo como seu vice, Nogueira Accioly que acabou o sucedendo, à frente do governo cearense a partir do ano de 1896, inciando ali uma das mais fortes e significativas oligarquias da velha república no nordeste.

Em seu primeiro governo o estado do Ceará foi castigado por uma seca cruel entre os anos 1898 e 1900 e uma forte epidemia de varíola. Ao final de seu governo assumiu o comando do Ceará seu sucessor, Dr. Pedro Borges que durante o quadriênio 1900 a 1904 continuou recebendo forte influência política de Accioly fazendo com  que o governante retornasse à frente dos destinos do Ceará novamente a partir de 1904 e novamente em 1908, iniciando seu último governo que foi marcado por sua deposição em 1912.

Nogueira Accioly, de pé, recebendo no Ceará a visita do Presidente Afonso Pena em 1906
Barricadas contra Accioly em 1912

Os desmandos; como violentas repressões à imprensa e a adversários políticos, o conjunto de privilégios sempre envolvendo parentes e apadrinhados de Accioly unidos às manobras que envolviam fraudes eleitorais contando com o apoio da política dos governadores, vinham criando constantes insatisfações junto a sociedade cearense.

Em 1911 iniciou no Brasil ; a partir da necessidade do Presidente Hermes da Fonseca conter sua forte oposição nos estados; o movimento encabeçado por setores militares e alguns segmentos da sociedade civil denominado de "Salvacionismo". O objetivo seria o de defenestrar do estado brasileiro as oligarquias espalhadas por todo território nacional que ameaçavam Fonseca . Esse movimento com forte apoio do governo federal acabou vindo a calhar e foi aproveitado pela oposição aciolyna em Fortaleza, quando foi lançada a candidatura do coronel Franco Rabelo, personalidade "salvacionista" para as eleições de 1912 ao governo estadual , contra o candidatura de Nogueira Accioly.

Franco Rabelo

A capital cearense conheceu ali, as primeiras grandes passeatas de sua história, o ineditismo da iniciativa, envolvendo as moças e as crianças, acabaram cristalizando e fortalecendo o sentimento de ruptura da sociedade de Fortaleza com Accioly.

Particularmente na Passeata das Crianças, no dia 21 de janeiro de 1912, a polícia militar investiu sobre os manifestantes comextrema violência resultando na morte de uma criança, sendo o estopim de uma verdadeira batalha campal de três dias, com manifestações, combates e muitos mortos pelas ruas de Fortaleza, terminando no dia 24, com a derrocado do governo Acciolista.

Passeata das Crianças, 21 de janeiro de 1912 

O salvacionista Coronel Franco Rabelo viria a ser eleito, inaugurando o período de libertação do Ceará da oligarquia de Accioly, entretanto, por ironia do destino, as mesmas manobras federais que o haviam favorecido , agora se colocariam contra ele e dois anos depois de sua eleição, Franco Rabelo seria deposto no ápice do que viríamos a chamar de a Sedição de Juazeiro.

Continua...

Manoel Severo - Cariri Cangaço 

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