quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Antonio Raimundo Lucena._família Camboa.


Em 20 de fevereiro de 1970 - Foi assassinado pela repressão brasiliero, o militante comunista Antonio Raymundo Lucena, operário da Vanguarda Popular Revolucionária - VPR, enfrente a sua esposa e aos seus filhos menores. Ao resistir a voz de prisão, foi morto por uma rajada de metralhadora, fato ocorrido em Atibaia-SP.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Leonarda Maria Nogueira-Família Camboa.

Leonarda Maria Nogueira,bisneta do Alferes Manuel Nogueira de Lucena casou com Manuel Freire da Rocha.Foram seus filhos:
   F1-Silvério Freire da Rocha,casado.Era um cidadão aos misteres acrículos,proprietário abastado,benquisto em meio de um grande círculo de amizade que desfrutava.Hã versão de que na localidade de Santo Antonio,bem poucos assuntos eram resolvidos sem contar com anuência do velho Silvério  do Porto,como era conhecido.Um outro seu irmão,F2-Francisco Freire da Rocha foi  intendente municipal nos períodos 1869/1872/1873/1876.Foi proprietário no Sitio Trapiá,onde faleceu em1878.Segundo  inventário de n 129 arquivado no primeiro cartório de Mossoró,Francisco Freire da Rocha era casado com Maria Francisca da Conceição,sendo seus filhos:1-Cândido Freire da Rocha que emigrou ainda jovem para o amazona,casado com Luzia Nogueira da Conceição,nada sei a respeito de seus descendentes.2-Francisco Freire da Rocha filho,casado com Cândida Bezerra.3-Antonio Freire da Rocha casado com Joaquina da Conceição.4-Jerônimo da Rocha Freire,casado com Severa Maria da Rocha.5-José Freire da Rocha,casado com Leandra Maria  Nogueira,filha de Miguel Nogueira de Lucena.Francisco Idalino da Rocha,falecido solteiro.7-Maria Madalena da Rocha casada com Francisco da Rocha Freire e em segunda núpcias com Joaquim Nogueira de Lucena,falecida no Trapiá em 1912.8-Martinicana Freire da Rocha,casada com Roberto Domiciano.9-Jerônima Maria da Conceição,casada com Antonio Nogueira de Lucena(Homem risão ).10-Maria Francisca da Rocha casada com Filipe Mendonça da Silveira,falecida no Sitio Trapiá deixando vários descendentes.descendentes. 11-Cassemira Maria da Rocha,casada com Josino Nogueira de Lucena,proprietário e criador no Sítio Boa vista região de Açu,de quem descenderem :A-Antonio Nogueira de Lucena.Rafael Nogueira de Lucena,falecido em Mossoró,que não sei com quem se casou.c-Luzia Nogueira de Lucena,casada com seu prima,João Raimundo Nogueira.d-Jerônimo Nogueira de Lucena,falecido em Mossoró,casado,pai de vários filho,dentre eles:João Nogueira da Silva,residente em Mossoró,casado com Carmelita Felipe Mendonça ,com sucessores.Francisco Nogueira da Silva,casado,falecido em Mossoró,Raimunda Nogueira da Silva,residente em Mossoró que não com quem se casou.f-Miguel Nogueira de Lucena,proprietário de terra no sítio Boa Vista,falecido em Mossoró,casado com Quaresma Basílio.pais:de José Nogueira de Lucena,casado com lúcia Nogueira de Lucena,sua prima,de quem nasceram-Francisco das chagas Nogueira de Lucena,,Flavio Nogueira de Lucena,Cosma Nogueira de Lucena,Maria Nogueira de Lucena,Antonio Maria de Lucena,casado;José Maria de Lucena,engenheiro Agrônomo,Luize Carlos Nogueira de Lucena e Luciano Nogueira de Lucena.
              F12-Maria Salomé da Rocha ,falecida solteira.F13-José Freire da Rocha,casado,sem deixar descendentes.
          fonte-Livro das dez gerações da Família Camboa.             

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O Ceará de Nogueira Accioly parte-1.

O Ceará de Nogueira Accioly Parte 1

Por: Manoel Severo

Manoel Severo e Antonio Amaury

A mais longa e emblemática oligarquia da velha república no Ceará teve como principal protagonista Antônio Pinto Nogueira Accioly, que durante mais de dezesseis anos comandou com mão de ferro e um aguçado senso de sobrevivência política os destinos do Ceará em um dos mais conturbados e violentos períodos políticos da república.

Nogueira Accioly

Nogueira Accioly, nasceu na cidade cearense de Icó em outubro de 1840, era filho de portugueses e casou com dona Maria Teresa de Sousa, filha do casal, Tomas Pompeu de Sousa Brasil; senador e sacerdote; e dona Felismina Filgueiras; uma das mais tradicionais famílias do estado.

Em 1864 formou-se em direito em Recife e acrescentou o Accioly , da avó materna a seu nome. A partir do prestígio de seu sogro, senador Pompeu, tomou gosto pela política, ao qual quase veio a suceder na cadeira senatorial cearense, logo após o império, fato que não se concluiria em função da proclamação da república.

D. Felismina Filgueiras, matriarca da família Souza Brasil, e sogra de Nogueira Accioly
Senador Pompeu, sogro de Accioly

Logo após a proclamação da República assume o governo do Ceará o General Bezerril Fontenelle tendo como seu vice, Nogueira Accioly que acabou o sucedendo, à frente do governo cearense a partir do ano de 1896, inciando ali uma das mais fortes e significativas oligarquias da velha república no nordeste.

Em seu primeiro governo o estado do Ceará foi castigado por uma seca cruel entre os anos 1898 e 1900 e uma forte epidemia de varíola. Ao final de seu governo assumiu o comando do Ceará seu sucessor, Dr. Pedro Borges que durante o quadriênio 1900 a 1904 continuou recebendo forte influência política de Accioly fazendo com  que o governante retornasse à frente dos destinos do Ceará novamente a partir de 1904 e novamente em 1908, iniciando seu último governo que foi marcado por sua deposição em 1912.

Nogueira Accioly, de pé, recebendo no Ceará a visita do Presidente Afonso Pena em 1906
Barricadas contra Accioly em 1912

Os desmandos; como violentas repressões à imprensa e a adversários políticos, o conjunto de privilégios sempre envolvendo parentes e apadrinhados de Accioly unidos às manobras que envolviam fraudes eleitorais contando com o apoio da política dos governadores, vinham criando constantes insatisfações junto a sociedade cearense.

Em 1911 iniciou no Brasil ; a partir da necessidade do Presidente Hermes da Fonseca conter sua forte oposição nos estados; o movimento encabeçado por setores militares e alguns segmentos da sociedade civil denominado de "Salvacionismo". O objetivo seria o de defenestrar do estado brasileiro as oligarquias espalhadas por todo território nacional que ameaçavam Fonseca . Esse movimento com forte apoio do governo federal acabou vindo a calhar e foi aproveitado pela oposição aciolyna em Fortaleza, quando foi lançada a candidatura do coronel Franco Rabelo, personalidade "salvacionista" para as eleições de 1912 ao governo estadual , contra o candidatura de Nogueira Accioly.

Franco Rabelo

A capital cearense conheceu ali, as primeiras grandes passeatas de sua história, o ineditismo da iniciativa, envolvendo as moças e as crianças, acabaram cristalizando e fortalecendo o sentimento de ruptura da sociedade de Fortaleza com Accioly.

Particularmente na Passeata das Crianças, no dia 21 de janeiro de 1912, a polícia militar investiu sobre os manifestantes comextrema violência resultando na morte de uma criança, sendo o estopim de uma verdadeira batalha campal de três dias, com manifestações, combates e muitos mortos pelas ruas de Fortaleza, terminando no dia 24, com a derrocado do governo Acciolista.

Passeata das Crianças, 21 de janeiro de 1912 

O salvacionista Coronel Franco Rabelo viria a ser eleito, inaugurando o período de libertação do Ceará da oligarquia de Accioly, entretanto, por ironia do destino, as mesmas manobras federais que o haviam favorecido , agora se colocariam contra ele e dois anos depois de sua eleição, Franco Rabelo seria deposto no ápice do que viríamos a chamar de a Sedição de Juazeiro.

Continua...

Manoel Severo - Cariri Cangaço 

http://cariricangaco.blogspot.com.br
http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br

Camilo Floriano da Rocha-Família Camboa.

         Camilo Floriano da Rocha,(bisneto 11 do Alferes manuel Nogueira de Lucena),casou-se com Narcisa de Oliveira.Seus filhos habitaram o porto de  Santo Antonio onde se dedicaram á agricultura e a pecuária.Foram eles:
        Manuel Camilo da Rocha,conhecido como poeta do porto que sendo analfabeto tinha o dom de versejar de improviso.Qualquer acontecimento verificado no setor em que residia.Manuel Camilo sabia revelar em versos.como aconteceu nos preparativos de uma briga  iminente entre os habitantes dos vizinhos-Canhão forte  e muçambé.E pelo fato do pessoal  do primeiro núcleo haver pegado em arma para atacar seus desafetos de Muçambé,o poeta Camilo fez estes versos:!o povo de Canhão forte/Não teve o atrevimento/De pegar em armamento/com o risco de haver morte/o braço d e Deus é forte /com seu divino poder......./E depois dele querer/mete o braço e acaba tudo../Já  vi povo carrancudo/o povo do Muçambé.
     
        F2-Vitor Camilo,conhecido por pitulico.Um homem afeito a aventura,corajoso,empreendedor,uma das camboas do rio Mossoró,no local em que hoje está situada a salina com este nome,somente era fechada para o represamento d! águas, quando as mares eram altas,por Vitor Camilo,que  a tanto se aventura com risco de vida.Vem daí, por certo,o nome da salina e o apelido de Vitor-Pitulico.

        F3-André Camilo.F4-Maria Narcisa da Rocha Nogueira.F5-João Camilo da Rocha.F4-Floriano Camilo da Rocha.F5-Lusia Narcisa da Rocha,falecida  solteira.


           Fonte:Genealogia da Família Camboa. 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

FRANCISCO FERREIRA SOUTO FILHO - Família Camboa.

     Francisco Ferreira Souto Filho (Soutinho), descendente materno da Família Camboa filho do industrial Francisco Souto e de Dona Ester Filgueira Burlamaqui Souto, chefe de importante organização industrial salineira, casado com Edite Fernandes Souto.
    Conheci muito bem Soutinho durante os anos que vivi em Mossoró, pessoa digna, honrado, trabalhador, sempre se colocando ao lado de qualquer melhoramento que venha a beneficiar a sociedade Mossoroense.
             
        FONTE DE PESQUISA:Livro da genealogia da Família Camboa.


             ESSA POSTAGEM QUE SEGUE A BAIXO FOI COPIADA SEGUNDO A REPORTAGEM DO ESCRITOR E JORNALISTA FRANKLIN JORGE.

    Tudo teve e perdeu- dinheiro, um banco, poder ...-, mas conservou, intacta, a simplicidade que eu diria franciscana, não fora ele, Francisco Ferreira Souto Filho, um devoto de Santa Luzia, a padroeira de Mossoró, onde tem transcorrido toda a sua vida, embora tenha passado os primeiros anos de sua infância em Areia Branca, terra onde viu a luz pela primeira vez. O que encanta em Soutinho é o desprendimento e a adaptabilidade á circunstância, virtude que é um dos nomes da inteligência e apanágio do filósofo que dialoga com a vida e com as idéias, sem temê-las. Lúcido e ativo, aos oitenta e um anos continua trabalhando todos os dias, em dois expedientes, com exceção do sábado, quando atravessa a rua e vai assistir a missa das dez horas na catedral de Mossoró.
   Aos domingos, visita uma de suas propriedades rurais. Não fuma, não joga, não bebe. Sem nunca jamais ter mudado a sua rotina, mesmo quando era banqueiro e tinha que participar, em outros lugares, de reuniões e assembleias, continuou sempre o mesmo, sem mais ou menos luxo, cônscio de que o homem precisa de pouco para viver.
   Seus maiores gastos sempre foram feitos com os outros, e, de preferência, de maneira discreta, sem espalhafato, para que a mão esquerda não soubesse o que a direita estava fazendo, ao metê-la no bolso. Vou encontra-lo num fim de tarde, num feriado, sozinho em casa, vendo televisão.
   Tudo muito simples e quase ascético, como convém a um filósofo cuja filosofia é o trabalho.O trabalho contínuo, rotineiro, produtivo, ao qual dedicou sempre, desde muito jovem, suas melhores energia.
   Naquele tempo, lembra Soutinho, a política mão era um negócio como hoje e ninguém ficava rico com o mandato popular. Entrava-se então na política para servir á terra ou pro vaidade. Hoje está tudo mudado, reconhece. E, diante da corrupção que passou a dominar a política, não sabe aonde o Brasil vai parar.
  Só sabe efetivamente que o mundo mudou. E não foi para melhor.

              
   

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

CHARGE SOBRE A DESIGUALDADE BRASILEIRA.


       

Charge sobre a desigualdade brasileira

Por Emanoel Amaral
Meus amigos e amigas, 

Durante o mês de dezembro eu substituí o chargista Brum, durante as suas férias, no jornal Tribuna do Norte. Entre as muitas charges que fiz neste período, esta foi muito comentada e elogiada. Foi motivo, inclusive, de artigo no caderno de Economia do Jornal Tribuna do Norte, que compartilho com você neste email.   

Abs e Feliz 2014 para todos vocês.



A desigualdade brasileira numa charge

Por Alcimar de Almeida Silva - advogado, economista, consultor fiscal e tributário 

Impossível é medir a extensão do espaço e do tempo utilizado pela mídia para se referir à desigualdade social e econômica brasileira. Da mesma forma não é possível obter o custo de tantas e tantas pesquisas realizadas por entidades públicas e privadas nacionais, estrangeiras e internacionais a respeito do assunto. Nenhum IBGE, ONU, PNUD, Banco Mundial e outros que tais será capaz de abordar de forma clara e objetiva o fenômeno, como o fez em espaço reduzido e de baixo custo Emanoel Amaral, em charge publicada na edição de 25 de dezembro último da Tribuna do Norte. Quem não teve a oportunidade de vê-la, recomendável é desenvolver esforços no sentido de obtê-la, em forma física ou virtual, porque vale a pena. 

A peça inclusive é digna de ser levada às salas de aula de todos os níveis de ensino, até mesmo dos cursos de pós-graduação nos quais há professores que primam mais pela recomendação de livros e leituras sofisticadas e de difícil localização. Enquanto isso desconhecem ou deixam de valorizar produção intelectual que se serve de tecnologia simples e de baixo custo. Pois na charge mencionada estão registrados de forma sintética o encontro e o diálogo entre os pobres, que são muitos e os ricos, que são muito poucos, que compõem a sociedade brasileira que persiste desigual. E isto apesar do Bolsa Família, do PAC, do Mais Médico e de outros produtos expostos na vitrine governamental, cujos resultados também são produto apenas das estatísticas oficiais. 

Pois bem, voltando à charge, o Brasil Rico não apenas exibe como declara ter ganhado – certamente de Papai Noel que se denuncia discriminatório – um tablet e um carro de controle remoto, enquanto o Brasil Pobre responde que ganhou meio tablete de chocolate – o que não deixa de ser tido até como privilégio – e uma carro de controle bem próximo. Este é puxado por um cordão e vê-se ter sido produzido artesanalmente com a utilização de uma embalagem de leite que – queira Deus, tenha sido consumido por aquela amostra do Brasil Pobre. Pelo menos, um exemplo bom é dado ao Brasil Rico, qual seja o fato de o Brasil Pobre – ainda que por força de sua inferioridade social e econômica – está demonstrando práticas ambiental e socialmente sustentáveis. 

Enquanto o Brasil Pobre se alimentou com o seu meio tablete de chocolate que ganhou, resultado da divisão com um dos seus muitos irmãos, conduz puxado no cordão o carro com o qual foi presenteado conseqüente da reciclagem da embalagem de leite, não constituindo agressão ao meio ambiente, estando se comportando em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010). Por sua vez o Brasil Rico que não dependeu de presente de Papai Noel para se alimentar, pratica agressão ao meio ambiente, pela presença de pilhas, baterias, produtos eletrônicos e seus componentes contidos no tablete e no carro de controle remoto que ganhou de presente, sujeitos à chamada logística reversa preconizada naquela lei.

Outros aspectos da diferença entre o Brasil Rico e o Brasil Pobre estão presentes na charge, como o fato de que o primeiro está bem vestido e bem calçado, ao passo que o segundo está descalço e sem camisa. Somente por esta exteriorização de condições, pode-se concluir que o primeiro está menos propenso a contrair as doenças da infância, enquanto o segundo a elas está mais propenso. Por tudo isso, vale mencionar Edmar Bacha na fábula em que o Rei compreendendo que o PIB era uma espécie de Felicitômetro dos Ricos mandou demitir seu conselho-mor para finanças: “Desde esses acontecimentos o reino tem vivido dias mais felizes, pois, embora pobre, passou pelo menos a contar com medidas honestas de crescimento. Moral: Já não se fazem mais reis como antigamente”.


 Enviado pelo poeta, escritor e pesquisador do cangaço Kydelmir Dantas

http://blogdomendesemendes.blogspot.com