Família Filgueiras Parente[1]
João Parente Filgueiras[2]
RELÓGIO
Bates, de hora em hora,
e ouço no teu bater alguém que chora.
É o tempo que soluça em tuas cordas,
diante das horas que passam,
sinuosas, trêfegas, volúveis,
deixando um beijo em cada curva
e uma saudade em cada beijo...
Elas dançam
o bailado da ilusão:
rápidas chegam
e, rápidas, se vão,
como sombras que apenas deixam
outras sombras em nosso coração...
Quando te escuto,
ó meu velho relógio de parede,
conta-gotas de horas convencionais,
lamento a tua faina inglória e vã,
porque - bem sei - não poderás jamais,
embora andando e pelejando assim,
medir as horas infinitas
do Tempo que não tem fim.
(FILGUEIRAS LIMA)
Os sobrenomes Filgueiras e Parente são comuns nas cidades e sítios do Sertão Pernambucano e Cearense. Descendem estes dos primeiros desbravadores portugueses que chegaram a essas regiões e alguns ramos dessas famílias formam até hoje, a elite local de vários municípios.
São conhecidos, no caso da combinação Filgueiras (ou Filgueira) e Parente, dois ramos principais: Os rebentos de Pio Grangeiro Parente, filho de João Parente de Sá Barreto, major de Contendas, com Maria Dolorosa Filgueiras, neta de Totonho Filgueiras, coronel de Barbalha, e Aristides da Cruz Parente com Ana Parente Filgueira.
Para o pesquisador capixaba Marcos Filgueira, no blog “Ascendência pela família Filgueiras” “O tronco dessa família no Cariri foi o português José Quesado Filgueiras Lima, que por lá chegou em meados do sec. XVIII já casado com a baiana Maria Pereira de Castro”. (MARCOS FILGUEIRAS) Ainda de acordo com ele, seriam filhos do casal acima referido entre outros.
· José Pereira Filgueiras, o famoso caudilho, casado em 25 de março de 1803 com Maria de Castro Caldas;
· Romão Pereira Filgueiras casado com Joana Martins do Espírito Santo, tronco dos Filgueiras Sampaio do Ceará e Pernambuco (Salgueiro, Serrita etc.); (IDEM).
Outras informações significativas. “Bartolomeu Filgueira Soares, português, filho de Antonio Filgueira, natural de Viana, no sec. XVII, na Bahia. Deixou descendentes de onde é provável venham os desse sobrenome naquele estado”. (IBDEM).
“Manuel Dias Filgueira, comerciante na Bahia. Em 1710, pediu sesmaria no Ceará. Tido por José Gonçalves Salvador (pesquisador da história dos cristãos-novos no Brasil) como cristão-novo. Era riquíssimo, traficante de escravos e detinha o estanco do sal. Para mim, deve ter sido o responsável pela vinda dos vários ramos dessa família para o Ceará”. (IBDEM).
Segundo os historiadores o sertão foi colonizado através de sesmarias, grandes propriedades que eram medidas em léguas quadradas, arrendadas pela Casa da Torre, (Garcias e Dias D’Àvilas) a pessoas das mais diversas procedências. Geralmente eram senhores do litoral ou aventureiros vindos de Portugal. O mais comum era um grande fazendeiro ou comerciante do litoral arrendar tais propriedades e nomear um administrador de sua confiança, um parente na maioria das vezes. Tal informação sugere que José Quesado Filgueiras poderia ser um jovem Português trazido por seu parente Manuel Filgueiras para administrar as terras que esse teria recebido no Ceará em 1710. Curiosamente, esse só teria chegado por lá em meados de 1760, o que pode sugerir que esse processo de doação ou arrendamento seria demorado, ou que ele não estaria satisfeito com outro administrador ou ainda que José Filgueiras tenha recebido sua própria sesmaria. Também é possível imaginar que os tais Filgueiras viessem da região do Porto, onde fica Felgueiras ou de Viana ambas em Portugal e que vieram para o Nordeste em sucessivas levas.
Outro pesquisador que contribuiu para compreender esse ramo da família foi o historiador Antonio Correia Lima, no seu blog “Algumas família caririenses”.
José Pereira Filgueiras – capitão- mor de Crato, c.c. em primeiras núpcias com Joaquina Parente, em segundas com Maria de Castro Filgueiras(ou Maria de Castro Caldas), sua primeira esposa faleceu e foi sepultada no Crato. (CORREIA LIMA)
Essa informação de que o primeiro casamento do capitão-mor Filgueiras teria sido com uma Parente sugere que possa ter havido pessoas que assinavam Filgueiras Parente já naquela época! Segundo Correia Lima, ele retirou suas informações de um trabalho do padre Antonio Gomes, sobre os primeiros elementos brancos que formaram a sociedade Cratense.
A genealogia dos Parentes não é tão bem documentada como a dos Filgueiras, embora tenham a mesma origem alguns ramos destes se descaram bem mais que aqueles, um dos motivos é que tradicionalmente os Parentes dão-se a acomodação, pouco estudaram e trabalharam, o que prejudicou a adaptação deste clã ao mundo moderno e sua memória.
Correia Lima cita alguns dos patriarcas dessa família.
Antonio Pereira Gonçalves Martins Parente (CORREIA LIMA)
Manuel Gonçalves Parente (IDEM)
Os sobrenomes sugerem um parentesco entre si e com a primeira mulher do capitão José Filgueiras, Joana Parente e do primeiro com a mulher do capitão Romão Filgueiras, Joana Martins. Chico de Mendo São conhece a antiga história de uma briga de Mor-Filgueiras com um irmão ou primo e que os dois eram casados com duas primas. Numa disputa política, os dois romperam relações, o capitão-mor ficou no Cariri e o outro transferiu-se para o sertão. Embora o relato seja confuso, pode ter acontecido entre os irmãos José e Romão, já que um de seus descendentes, Romão Pereira Filgueiras Sampaio, foi prefeito de Salgueiro e patriarca de várias famílias sertanejas. Além disso, o sobrenome Martins é comum na região.
Totonho Filgueiras, ancestral dos Filgueiras Parente de Barbalha, segundo os descendentes, se chamava Antonio Filgueiras Sampaio, e descendia de José Filgueiras, embora Marcos Filgueira os atribua a Romão Filgueiras. Em todo caso, seria parente de Romão Sampaio, mas não sei precisar o grau, pois há uma lacuna entre esses patriarcas e seus descendentes nos arquivos disponíveis na internet, pelo tempo, deviam ser netos ou bisnetos.
A influência desses clãs se estendeu por várias cidades sertanejas, Barbalha, Salgueiro, Serrita, Exu, Jardim, entre outras e as famílias dos pioneiros se entrelaçaram.
Os Filgueiras Parentes de Salgueiro descendem de outro ramo, Menandro Pereira Filgueira, que segundo seus herdeiros, era primo de Totonho Filgueiras embora fosse bem menos próspero. Suas terras ficavam entre Salgueiro e Serrita, na Aboboreira.
O Projeto Profala publicou um artigo sobre a cidade do Crato onde o capitão-mor José Pereira Filgueiras foi citado.
Crato, na realidade, data mesmo do século dezessete, com as "entradas" de exploradores baianos, entre 1660 e 1680, a serviço da Casa da Torre. Por volta de 1750, quando se extinguia o apostolado de Frei Carlos, chegava à região o primeiro engenho vindo de Pernambuco, e a atividade pastoril, que era a principal preocupação dos moradores do lugar, foi substituída pela cultura e o beneficiamento da cana. Aí surgia a aristocracia rural do Cariri, tendo como centro o Brejo Grande (Crato), que se estendia pelos territórios que hoje formam os Municípios de Barbalha, Jardim, Missão Velha, Caririaçu, Juazeiro do Norte, Farias Brito, Santana do Cariri e Milagres. Ao longo dessa sua existência de mais de dois séculos, Crato testemunhou alguns episódios da maior importância para a História do Ceará. A cidade assistiria, em 1817, a adesão dos seus mais ilustres filhos ao movimento revolucionário em Pernambuco. Na oportunidade, o então jovem subdiácono da Paróquia, Padre José Martiniano de Alencar, na hora do sermão, fez a leitura do manifesto de José Luis Mendonça, membro do Governo Provisório. Acompanhado de seu irmão, Tristão Gonçalves, encontrou em Jardim a 5 de maio de 1817, o apoio de seu tio Leonel Pereira de Alencar e partiram, cheios de entusiasmo, para fazer a Revolução em terras do Ceará. Durou pouco o seu sonho. Sob o comando do Capitão-Mor José Pereira Filgueiras, as forças fiéis ao Governo sufocaram a rebelião. E algemados, inclusive a grande heroína, Dona Bárbara de Alencar, mãe de José Martiniano e de Tristão como os demais revoltosos, foram remetidos para Fortaleza, onde sofreram sérios padecimentos nos cárceres na capital do Ceará, bem como em Pernambuco e na Bahia. Mais tarde, o mesmo Pereira Filgueiras, que abortara o movimento libertário dos irmãos Martiniano e Tristão Gonçalves de Alencar, chefiaria a rebelião contra a Junta Governativa do Ceará. E Filgueiras, com a sua valentia lendária, estava à frente do povo do Crato, que a 16 de outubro, em Icó, havia criado um Governo Provisório para substituir a Junta. Em 23 de janeiro de 1823, à frente da sua tropa,Pereira Filgueiras entrava triunfalmente em Fortaleza, instalando o Governo Provisório por ele presidido e consolidando, em terras cearenses, a Independência do Brasil. Essas figuras marcantes da História do Ceará voltariam à cena em 1824, liderando no Ceará a Confederação do Equador. E agora o Capitão-Mor José Pereira Filgueiras, ao lado dos Alencares, e de outros bravos revolucionários, tiveram um triste epílogo. Tristão Gonçalves foi morto num combate nas proximidades da atual cidade de Jaguaretama (ex-Frade), seu tio Leonel e um filho foram assassinados em Jardim por partidários do lmperador. Pereira Filgueiras, quando era transportado, preso, para o Rio de Janeiro, apanhou febre palustre, veio a morrer na vila mineira de São Romão. (PROJETO PROFALA)
Pio Parente descende ainda de dois nomes de vulto do século XVIII, um deles foi Antonio Pereira Pinto que segundo Correia Lima.
Antonio Pereira Pinto, de Inhambupe c.c. Joana Batista do E. Santo – tronco dos Pereira Pinto Calou, pois, casaram seus filhos Gregório Pereira Pinto, baiano com Ana Angélica de Jesus, filha do citado Francisco Magalhães Barreto e Sá, ascendentes sergipanos dos Sá , de Barreto Barbalha – Livro do Reg, de Batizado - de Missão Velha , de 1795 a 1803, Povoamento do Cariri Pag. (53) (CORREIA LIMA)
Antonio Pinheiro de Magalhães – Alferes c.c. Inês de Sá Souto Maior –tronco da família SÁ Barreto e Landim, residentes na ribeira do riacho dos Porcos, em Milagres, onde faleceu em 19.09.1751 – Livro óbitos de Missão Velha , de 1748 a 1770. (IDEM)
Francisco Magalhães Barreto e Sá – capitão, sediado no Cariri em 1744. Era sergipano e foi o fundador da cidade de Barbalha – Livro de reg. De casamento , de 1765 a 1770, fl 28 Missão Velha, e livro de reg. Batizado fl 52 da Par. De Missão Velha. O capitão Francisco Magalhães Barreto e Sá era casado com Dona Maria Polucena de Lima. Povoamento do Cariri Pg. 52. (IBDEM)
Nascida em terrenos particulares, sob o signo de uma verdadeira prosperidade econômica, dentro da qual se desenvolveu uma sociedade laboriosa, afortunada e nobre. A cidade de Barbalha originou-se nas terras de Capitão Francisco Magalhães Barreto Sá, casado com D. Maria Polucena de Abreu Lima, sergipana, em Vila Nova, o qual, obtendo licença do visitador Manuel Antônio, dando-lhe o patrimônio de meia légua de terras e gados, cujo templo foi sagrado pelo padre André da Silva Brandão, Vigário de Missão Velha, aos 23 de dezembro de 1790, em obediência à provisão firmada por Dom Diogo de Jesus Jardim, Bispo de Pernambuco, datada de 6 de junho de 1778.
Francisco Magalhães Barreto e Sá, o consagrado fundador de Barbalha, descendia de Men de Sá, 3º Governador-Geral do Brasil, e era filho de alferes Antônio Pinheiro de Magalhães, falecido a 16 de setembro de 1751, em Milagres, em cuja capela foi sepultado, e de Inês de Sá Souto Maior. (IBGE)
Uma genealogia conseguida com Inês Callou do Guarani, distrito de Terra Nova, revela que o major João Parente, de Contendas, era filho de Antonio Parente, provavelmente do Tamboril, sítio vizinho a Contendas do qual o major herdou uma parte antes de adquirir a sede em Contendas e outra parte no Riachinho, sítio vizinho as duas onde plantava cana que moia no engenho do Coronel Pereira Dum, na Arara. Contendas e Tamboril eram dedicadas à pecuária e o Major também era comerciante de peles no Cariri. Sabiá, irmão de João Parente adicionou essa alcunha ao sobrenome dos filhos, criando uma nova denominação para sua família. A mãe do major não está na árvore genealógica, mas como um de seus irmãos se chamava Romão, é provável que descendesse dos Filgueiras.
O avô paterno do major aparece como papai Zuza, irmão de papai Callou. Esse Zuza casou na família Parente, pois todos os ramos que descendem dele receberam o sobrenome. Papai Callou casou-se com uma neta de Leandro Vieira da Cunha Lobo, filho de Francisco Magalhães Barreto e Sá, e foi o criador da alcunha Callou. Dizem que ele recebeu o apelido por sentir muito calor, mas a grafia Callou certamente não veio de calor nem do verbo calar, é de uma família francesa ha muito tempo radicada em Portugal e na Espanha. Ou essa família descende de algum Callou que voltou ao sobrenome familiar ou adotou o sobrenome de algum padre francês que assim se chamava. Curiosamente alguns ramos da família Callou são louros e tem tendência para a obesidade, o que denuncia uma origem celta, povo da Bretanha.
Os bisavôs e tataravôs do major são Gregório e Antonio Pereira Pinto, Ana Angélica e Francisco Magalhães Barreto e Sá.
A mulher do major se chamava Ana Grangeiro de Sá Barreto (Dona) era irmã de Sinhá, mulher de Totonho Filgueiras e avó de Maria Dolorosa Filgueiras, mulher de Pio. Também era irmã de Toto e Zeca Grangeiro e de Rosinha mão de Lírio Callou.
Estes eram filhos de Antonio Duarte Grangeiro, netos de Ana de Sá Barreto, bisnetos de José Garcia de Sá Barreto e tataranetos de Francisco Magalhães Barreto e Sá.
Os Sá Barretos e os Pereiras Callous descendem, segundo os estudos de Correia Lima, das Quatro Sergipanas, “(Apolônia Correia de Oliveira, Bárbara de Oliveira. Luzia de Oliveira e Deusidéria Pereira de Oliveira) que eram filhas do casal Antonio de Oliveira ( Português, F. 1680)) e Isabel Correia de Oliveira( B. Sergipe) ”.(CORREIA LIMA) Mas não ficou claro, para este autor, essa descendência. Os Parentes parecem ser da mesma origem, já que Antonio Pereira Martins Parente (baiano) casou com Maria da Conceição Batista, filha de Francisca Pereira de Oliveira e do português Tenente Coronel Antonio José Batista e Melo, neta de Apolônia Correia de Oliveira e do Português de Bacelos, José Pereira de Lima Aço.
Antonio Pereira Gonçalves Martins Filho casou-se com Joana Batista do Espírito Santo, que aparece como mulher de Antonio Pereira Pinto, ancestral dos Pereira, Parentes e Callous, o que sugere que a mulher de Papai Zuza fosse dessa origem.
Os Filgueiras Parentes de Salgueiro descendem pelo lado paterno de Aristides da Cruz Parente, filho de Antonio Alexandrino da Cruz e Alexandrina da Cruz Parente[3] (Dondon do Ouro Preto) Antonio Alexandrino era filho de Alexandrino da Cruz Neves (Toinho do Baixio Verde) e de Diotal Francisca da Cruz. Dondon era filha de Antonio da Cruz Neves do Ouro Preto e Maria Parente de Sá Barreto (Parentinha) do Cariri.
Segundo o site Genealogia Pernambucana e o popular Luizão, Diotal Sá e os irmãos Leônidas eram filhos de Ioiô Cruz e Francisca de Sá, sexta filha de Manuel de Sá Araújo, considerado fundador da cidade, (filho de José de Sá Araújo e Maria Alves de Carvalho) e Quitéria da Cruz Neves, filha de Antonio da Cruz Neves (tenente Tonico, filho do sargento-mor português, do bispado de Souza, Manuel da Cruz Neves e Joana Fagundes de Souza, filha de Manuel de Barros e Souza e de Joana Fagundes da Silveira) com sua sobrinha Francisca Maria de Jesus, neta pelo lado materno de Antonio Correia Sampaio e Maria Lourenço Coutinho da Encarnação.
Antonio da Cruz Neves (o neto) era, segundo o mesmo site, filho de Antonio da Cruz Neves Júnior (filho de Tonico e Ana Maria de Azevedo) e Jacinta Xavier da Silveira (ou Jacinta Xavier de Vasconcelos).
Ana Parente Filgueira era filha de Alexandre Martins Parente e Rosa Parente Filgueira (filha Menandro Pereira Filgueira e Natividades Parente).
Na genealogia dos Pereiras Callous, Antonio Pereira Pinto tinha uma filha chamada Rosa, que se casou na família Gonçalves Arnaud e teve quatro filhas Donana da Lama, Maria C. Arnaud, Izabel C. Arnaud e Tereza C. Arnaud. Donana da Lama casou na família Parente, seu filho Raimundo com Parenta de Papai Zuza, teve uma filha chamada Natividades, sua filha Rosa um filho chamado Menandro (que tinha um irmão chamado José Pereira), seu filho José Gonçalves teve uma Parentinha e sua Carlota casou com o primo, outro José Gonçalves filho de Maria Arnaud (Casada com algum fulano Martins) e teve três filhos chamados Domingos Parente, Manuel Martins e Alexandre[4].
O registro de casamento de Aristides e Naninha diz que eles eram parentes (primos) em quarto grau, se a avó de Aristides, Parentinha, era prima do pai de Naninha, Alexandre, eles seriam primos em quarto grau. Apesar desses indícios não é possível ter certeza de que são esses os ancestrais da família apenas se baseando em alcunhas.
Ainda sobre essas famílias, Correia Lima, cita mais alguns sobrenomes associados aos dessas famílias, o que determina parentesco.
Francisco Xavier das Chagas – capitão
Gonçalo Coelho Sampaio – alferes, situado no vale em 1748.
Joaquim Magalhães Mascarenhas
José Alexandre Correia Arnaud, falecido em 01.04.1816 – livro de notas, de 1813 a 1814, fl 104, Cartório de Crato. Em 1801 já era casado com Paula Tereza Marreiros da Silva. Eram os pais de 01 – Joaquina Marreiros Arnaud c.c. o Sargento - Mór Simão Teles de Menezes, filho de Tenente Cel Leandro Bezerra de Monteiro, e de Rosa Josefa do Sacramento. Casaram-se em 1801, tendo o Simão falecido e, 04. 01. 1813, então sua esposa aparece com o nome de Rosa Joaquina de Figueiredo Arnaud. (CORREIA LIMA)
Os Filgueiras Parentes são, infelizmente, dois dos ramos mais decadentes das famílias de pioneiros que colonizaram os Sertões e o Cariri. Conflitos, excessiva divisão das propriedades, falta de escolaridade e pouca habilidade em administrar os bens e a reputação que a valentia e o trabalho de seus ancestrais lhes legou, além no caso sertanejo, da dificuldade de fazer produzir uma terra semi-árida, fizeram com que eles fossem empobrecendo cada vez mais e geralmente, se fechando em um passado que já passou.
Este trabalho, exageros à parte, procura resgatar (e idealizar) um passado que vai sendo aos poucos esquecido, uma identidade rica que se perde a cada geração e uma auto-estima cada vez mais ofendida pelos desafios de um novo tempo para o qual não nos prepararam a história, a genética de um grupo consaguineo e a cultura de nossos avós.
Abaixo uma concepção artística da Árvore Genealógica dos Filgueiras Parentes
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Segue a Genealogia dos Pereiras Callous e Sá Parentes de Terra Nova
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Fontes:
CORREIA LIMA, Algumas Famílias Caririenses.
FILGUEIRAS, Marcos. Ascendência Pela Família Filgueira.
Genealogia Pernambucana.
MIRANDA, Antonio. Poesia dos Brasis.
PROJETO PROFALA.
[1] Este trabalho não tem valor histórico, é apenas o resultado de um passatempo do autor sem o menor rigor ou método, uma coleção de relatos orais ou artigos da internet que ele procurou interpretar usando a imaginação.
[2] Funcionário Público, historiador e genealogista.
[4] Esta construção é hipotética e totalmente arbitrária, não há evidencias que os ancestrais da família sejam essas pessoas, os descendentes não sabem precisar o nome dos irmãos ou filhos de Menandro, Natividades ou Alexandre e no caso de Parentinha, ao contrário da avó de Aristides, a da árvore não parece descender da família Sá Barreto, pelo menos não pelo lado paterno.