segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dr, Antonio Soares júnior - Família Camboa.

 

Dr. Antônio Soares Júnior

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Foi o primeiro mossoroense a se doutorar em medicina. Nasceu em 4 de maio de 1881, numa quarta-feira, no lugar Barrocas, subúrbio da cidade, sendo filho legítimo de Antônio Soares de Góis e Josefa Soares de Góis.
Estudou preparatórios com o Cel. Bento Praxedes e o Dr. Paulo Loureiro de Albuquerque. Em 7 de setembro de 1900 matriculou-se no Colégio 7 de Setembro, do professor Antônio Gomes de Arruda Barreto, que na época funcionava no mesmo prédio onde está instalada a Faculdade de Enfermagem. Concluiu os estudos parcelados em 1904, ingressando na Faculdade de Medicina da Bahia, concluindo o curso de Farmácia em 5 de dezembro de 1905. Foi aspirante ao Internato do Hospital de Santa Izabel, na Bahia, em 1907, nomeado interno efetivo em 18 de dezembro de 1907, posto em que serviu até 1909, quando se doutorou em Medicina, defendendo a tese "Ligeiras Considerações sobre o Lupus William", como nos informa o historiador Raimundo Soares de Brito.
Voltando a Mossoró ingressou na política e exerceu vários cargos eletivos, tendo sido deputado estadual nas legislaturas de 1913, 1916 e 1930. Foi vice-presidente da Intendência no período 1917/1919, quando o município era administrado pelo farmacêutico Jerônimo Rosado. Foi suplente de Intendente de 1920/1922 e Prefeito de Mossoró por nomeação do Interventor Mário Leopoldo Pereira da Câmara, no período de 21 de setembro de 1933 a 4 de novembro de 1935, tendo disputado neste último ano a suplência de Senador da República pelo PSN, sem êxito. Chefiou por vários anos uma facção política do município, empunhando a bandeira da oposição. Segundo o historiador Lauro da Escóssia, "o Dr. Soares Júnior, enquanto político partidário, mantinha atitudes pacíficas. Quando a cidade se desencadeava no agravamento de paixões políticas, e ao saber de qualquer medida policial contra adversários do governo, pessoalmente a reprimia, de forma a evitar mais duro constrangimento à comunidade mossoroense. Na campanha eleitoral de que estava empenhado o interventor Mário Câmara, contra o dr. Rafael Fernandes, eleito governador do Estado, não foram poucas às vezes em que o dr. Soares Júnior, na qualidade de chefe político situacionista, interferiu no propósito de evitar atos de violência, chegando mesmo a divergir de outros políticos locais, seus amigos, que desejavam ver vitoriosa, de qualquer modo, a pretensão governamental. Nessa posição, a conduto do ilustre mossoroense, que mesmo enfrentando os dissabores de uma derrota eleitoral, dela se saiu com dignidade e altivez".
Durante a sua gestão como Prefeito de Mossoró, foram acontecimentos de destaque a nível local e nacional: a promulgação da Constituição Brasileira e a eleição de Getúlio à Presidência da República; a equiparação da Escola Normal de Mossoró com a Escola Normal de Natal; a eleição do dr. Rafael Fernandes para Governador do Estado e a criação da Escola Técnica de Comércio União Caixeiral.
Como médico, exerceu sua profissão com dedicação, tendo formado um amplo círculo de amizade em meio aos seus conterrâneos, principalmente do sexo feminino, dada a sua condição de obstetra.
Exerceu o magistério como titular da cadeira de matemática da escola Normal de Mossoró, de cujo estabelecimento foi vice-diretor, chegando a dirigir o educandário em várias oportunidades.
Era matrimoniado com D. Josefina Gurgel Soares, filha do desembargador Felipe Nery de Brito Guerra. Dedicou-se, nos últimos anos de sua vida, à indústria salineira e a agricultura. Faleceu em 12 de janeiro de 1966. Mossoró prestou-lhe homenagem emprestando o seu nome a uma rua da cidade, situada na distrito 607, no bairro Aeroporto.
           Fonte de pesquisa : Jornal Mossoroense.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Filosofia de Sócrates.


O FUNDO MORAL DA FILOSOFIA DE SÓCRATES...

Blog do Regis CamboaemBLOG DO REGISCAMBOA - 1 semana atrás
Sócrates sabe que o homem é finito, por mais que ele consiga aumentar o seu conhecimento, por maior que seja esse conhecimento, será sempre muito mais ignorante que sábio. O conhecimento do sábio, vamos supor do mais sábio de todos os homens, seria como que uma gota diante do mar imenso de conhecimentos que ele ignora. Quando Sócrates diz que nada sabe, ele não o diz por falsa modéstia. É que ele tem noção exata das limitações do homem no campo do saber. Quanto mais sábio é o indivíduo, maior e a noção que ele possuí da sua própria ignorância; rir-se da fatuidade daqueles que se ju... mais »

Joaquim Filgueira de Melo:Família Camboa.

          Joaquim Filgueira de Melo, casou-se com sua prima Josefa Marcela de Souza. Foi criador e comerciante no Município de Mossoró, onde nasceu e sempre viveu. Exerceu cargos de eleição popular e de nomeação do Governo, vindo a morte surpreende-lo no exercício do cargo de administrador do Cemitério Público de Mossoró. No posto de Alferes, tomou parte em uma expedição sob o comando do Capitão Inácio Fernandes Pimenta contra o revolucionário Joaquim Pinto Madeira .Nasceu e 1806 e faleceu em 1880, com 74 anos de idade.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Família camboa:Os nogueiras do sítio Góis Rn


SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO "SÍTIO DO GÓIS".


 
Capela de Sto. Antonio (Sitio do Góis Apodi)
 Até  o  ano  de  1960  percorria-se  distâncias  consideráveis  na  Chapada  do  Apodi, primitivamente  denominada  de  "Serra da  Picada", sem  que  uma casa  de  residência  fosse  encontrada.  Este  cenário  devia-se  a  inexistência  de  água  para  dessedentar  os  pretensos  habitantes  destes  ermos  sertões.  Vez por outra  encontrava-se  um  esgalho de  estrada   derivada   da  central.  Atravessava-se  toda  a  serra  do  Apodi   para  só  então  encontrar  o  povoado  denominado  de  "Olho  D'água  da  Bica",no vizinho estado  do  Ceará, que até  hoje  não  passou  ao  predicamento  de  cidade.  Configurava-se  um  imenso  vazio  demográfico. Já no  que  consiste  ao  verde  vale  da  várzea, era  mais  fácil  encontrar-se  sítios  e  fazendas  instaladas, dado  a  proximidade  com os  rios  Umari  e  Apodi.
                       Observe-se  que  a  família  NOGUEIRA, que  deu  início  ao  processo  de  colonização  e  povoamento  das  terras  Apodienses, fixou-se  em  16  de  Outubro  na  margem  sul  da  lagoa, no  lugar  conhecido  como  "Lagoa  do Cajueiro", onde  hoje  situam-se  os  sítios  "Garapa"  e  "Vertentes".  As  terras  da  Chapada  foram  relegadas  a  um  processo  lento  e  gradual  de  povoamento, cujas  "Datas  de  Sesmarias"  foram  requeridas  por  cearenses  e  pernambucanos, que  mandavam  prepostos  para  instalarem  seus  currais  de  gado.  Cito  como  exemplo  o  pernambucano  Lourenço  D'Abreu  Pereira, cujas  terras  ainda  hoje  são  conhecidas  como  "Data  do  Abreu". Já  o  cearense  Manoel  Francisco  dos Santos  Soledade  fixou-se  nas  conhecidas "Lages  Grandes",onde  deu  início  ao  sítio  "Soledade".  A  observação  destes  fatos  resulta  no  estudo  das  formas  de  povoamento. O  modo como  a  população  se  arranjou  na  ocupação  do  solo, fixando  sua  habitação  e estabelecendo  as bases  de  sua  economia, é tema  que  a  sociologia  da  vida  rural  tomou  à  geografia  humana.  Ainda não devidamente  estudado  entre  nós Apodienses, o  assunto  não  é  entretanto, destituído  de  importância, e este  ensaio representa  uma tentativa  nesse  sentido.
                       Quanto  as  terras  do  "Sítio  do  Góis"  observa-se   o  grande  hiato  para  o  seu  povoamento, em  que  do  ano  de  1680 para  o  ano  de  1817 transcorreram-se  exatos  137  anos  para  que  ditas  terras  fossem  requeridas  por  um  bisneto  paterno  da  fundadora  Antonia  de  Freitas  Nogueira  -  O  Tenente  JOSÉ  DE  GÓIS  NOGUEIRA, que  ao  instalar  seu  curral  de  gado  vacum  e  cavalar, fez  casa  de  taipa  e  nela  instalou  o  seu  vaqueiro  para  cuidar  dos  rebanhos.  Logo, o  sertanejo  passou  a  se  referir  à  estas  terras  como  sendo  "Sítio  do  Sr. Góis", para  logo  mais  ficar  definitivamente  conhecido como  sendo  o  "Sítio  do  Góis".  Vejamos  a  íntegra  do  requerimento  feito  por  JOSÉ  DE  GÓIS  NOGUEIRA, solicitando  a  concessão  de  sua  Carta  de  Data  de  Sesmaria, cuja  concessão  foi  concedida  a  17  de  Outubro  de  1817:  " Diz  JOSÉ  DE  GÓIS  NOGUEIRA, morador  na  sua  fazenda  de  São  Lourenço, da Freguesia  das  Varges  do  Apody,  Termo  da  Vila  de  Portalegre, que  para  mais  comodidade  de  criar  seus  gados vacuns  e  cavalares  quer  haver  por  Data  de  Sesmaria  uma  légua  de  terra  quadrada  na  "Picada do  Apodi", aonde  há  terras  devolutas e  desaproveitadas que  nunca  foram  pedidas  as  quais  pelo  nascente  contesta  com terras  das  Datas  do  Boqueirão  e do Rosário, de  Lourenço de Abreu, pelo  poente  com  a  picada  do  Apody, terras  devolutas, pelo  Norte  com  terras  do  sítio de  Sebastião  Machado, e  pelo  sul com  terras  da  " Data  da  Soledade"  na  mesma  picada  do  Apody, fazendo  referida  légua  que  pede  o Suplicante  pião  em  umas  lages  que tem  chamadas "Lages  do  Remualdo", donde  pelo  inverno  mina  algumas  porções  d'água  que  faz  uma  espécie  de  lagoa  pequena, e  no  caso  de  não  fazer  pião  nas  ditas  lages  fiquem estas  sempre  dentro  da  dita  légua  de  terras  correndo  esta  para  o  nascente. Varges  do  apody, 14  de  Janeiro  de  1817. (FONTE: "Sesmarias  do  Rio  Grande  do  Norte - 5º  Vol. - págs. 209  a  211 -  Coleção  Mossoroense - Volume  1140 - Março  de  2000).  JOSÉ  DE  GÓIS  NOGUEIRA  era  bisneto  paterno  da  fundadora  Antonia  de  Freitas Nogueira.  Filho  legítimo  de  Manoel  de  Carvalho  Nogueira (1733/11  de  Junho  de  1773 - sítio  Garrafa). Era  Tenente  da  Guarda  Nacional. Casou  em  primeira  núpcias  com  Joana  Gomes da  Silveira, filha  do  Capitão  Domingos  da Silveira  e de  Francisca  de  Jesus  Maria. Joana  era  viúva do  Tenente José  Freire  de  Oliveira, falecido  na  sua  fazenda  "São  Lourenço"  a  15.06.1798, com  quem  teve  uma  prole  de 06  filhos.  Joana  e  José  de  Góis  foram pais  de  uma  filha  de  nome  JOANA GOMES  DE  GÓIS  NOGUEIRA, que  casou  com  João  Nogueira da  Silveira. JOSÉ  DE  GÓIS  casou  em segunda  núpcias (Já  viúvo) com ANTONIA FRANCISCA DA CONCEIÇÃO, filha de Ricarte de Freitas Costa e Felizarda Maria de Freitas. Dona Antonia Francisca faleceu em seu sítio "São  Lourenço" a 08.06.1891 aos  77  anos  de  idade, já  casada  em  segunda  núpcias  com  Raimundo Gomes de Oliveira, irmão do Padre Florêncio Gomes de  
Oliveira. José de Góis e Antonia Francisca foram pais de:
F.01-Norberto de Góis Nogueira.                                                                                                                                                 
F.02José  Ricarte  de  Freitas.                                                                                                                                                      
F.03-  Maria  Nogueira  de Freitas  - Casada  com  José  Carapinima  Gomes  Caneca.                                                                  
F.04-  Tertuliano  de  Góis  Nogueira:
 - Tenente  da  Guarda  Nacional. Casou  com  Maria  Eliza  Cavalcanti  de  Albuquerque, filha  do  Tenente-Coronel  Elias Antonio  Cavalcanti  de  Albuquerque, que  foi  Deputado  Provincial  representando  o  Apodi.                                                  
 -  Tertuliano  faleceu  no  sítio  "São  Lourencinho"  às  04  horas  do  dia  17.03.1916, aos  86  anos  de  idade, deixando  12  filhos, com  vasta  descendência  na  várzea  do  Apodi  e  de  Felipe  Guerra.   
               Na  história  do  "Sítio  do  Góis"  destaca-se,ainda, a  matriarca  JOSEPHA  MARIA DA  CONCEIÇÃO, que  faleceu a  20  de  Dezembro  de  1914  aos  54  anos  de  idade, viúva  que  era  do  Sr. JOSÉ  GOMES  TAVARES, filho de  Clementino  Gomes  Tavares  e  de  Maria  Gomes  Torres.  José  e  Josepha  deixaram  uma  prole  de  10  filhos.   Outra  família  tradicional  que  povoou  o Sítio  do  Góis  foi  a  família  do  patriarca  Ananias  Evangelista  de  Medeiros, casado  com  Gertrudes  Maria  da  Conceição, natural  de  Riacho dos  Porcos-PB, falecida  no sítio  do  Góis, onde  residia, a  19.10.1915, aos  65  anos  de  idade (Já  viúva), deixando  os  filhos:                          
  F.01- João  Raimundo  da  Silva - Casado  com Joana  Maria  da Conceição.
 F.02- Isabel  Maria  da  Conceição - Casada  com  Raimundo  de  tal.   Foram  pais  de:
 N.01  a  06 - Raimundo ,Cristalino, Thomázia ,Antonio, Maria, Artur (Pai de  João  e  de Chico de Artur).                                    
                   As  terras  que  compreendem  a  área  territorial  de  Apodi  ainda  são  de  posse  e  domínio  de  90%  dos descendentes  de  Antonia  de  Freitas  Nogueira  e  de  Manoel  Nogueira.

Por Marcos Pinto.

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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Aldenor Evangelista nogueira:família -camboa.

Aldenor nogueira era filho de João Evangelista nogueira (caneca) e de Dona Martinha.


egunda-feira, 6 de setembro de 2010

ALDENOR NOGUEIRA

FOTO: SITE AZOUGUE
ALDENOR EVANGELISTA NOGUEIRAcearense de Cascavel e nascido em 18 de agosto de 1922, faleceu em Mossoró-RN, na madrugada do dia 22 de abril de 2003.
O veterano radialista, que chegou a Mossoró em companhia dos pais aos três anos de idade, enfrentava há meses problemas cardíacos.
Aldenor, apesar de ter nascido no vizinho Estado, disse certa vez que uma das maiores honras de sua vida era ter sido registrado como mossoroense.
Além da militância no rádio, Aldenor Nogueira teve um início de vida de muita luta e sacríficio, oportunidade em que vendeu jornais, foi professor de alfabetização de adultos do Tiro de Guerra e no 2o Batalhão de Polícia Militar, ambos sediados aqui na cidade, e foi subchefe do Juizado de Menores.
Possivelmente um dos seus grandes feitos, claro e logicamente o de ter criado 21 filhos – dos quais 20 ainda estão vivosm entre eles, dois coronéis da gloriosa e amada Polícia Militar: JANIO REGIS NOGUEIRA (2/5/1957) e JOÃO NOGUEIRA NETO(31/5/1956) – foi ter se apresentado como voluntário na época da 2a Grande Guerra Mundial.
Isso muito o orgulhava, mesmo que de imediato tenha sido rejeitado como combatente, mas pouco tempo depois foi convocado e serviu em Natal.